4 de março de 2015

Filme Jobs (2013)

     
     "De hippie sem foco nos estudos a líder de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Este é Steve Jobs (Ashton Kutcher), um sujeito de personalidade forte e dedicado, que não se incomoda de passar por cima dos outros para atingir suas metas, o que faz com que tenha dificuldades em manter relações amorosas e de amizade."

    Eu não sou muito fã de filmes biográficos mas Jobs vale muito a pena, não apenas por tratar da vida de um gênio que criou uma das maiores empresas do mundo, mas também para entender a tecnologia moderna.
     O filme explica mais especificamente os primeiros anos de Jobs no mundo de computadores, então não espere nenhum Steve relativamente velho anunciando o primeiro iPad. Mas isso é bom porque essa parte da sua história já é bem conhecida, mas de como Steve teve a ideia de criar uma empresa com um nome tão simples como Apple é menos conhecida.
     É muito interessante saber como que tudo começou, como Steve fez para persuadir (porque pelo filme dá pra ver como o cara era bom nisso) a venda de um projeto revolucionário aprimorado por ele. Também conhecemos os outros jovens que ajudaram ele e a empresa a florescer e inovar e como Jobs os tratava. Outra coisa muito legal é ver como era a personalidade desse gênio, que ele não era (e estava bem longe de ser) nenhum santo, sendo meio egoísta e grosso. Mas conforme você vai vendo o filme você repara o quanto injustiçado e subestimado ele foi, mesmo quando já era considerado um revolucionário no mundo tecnológico.
     No filme dá pra ter uma ideia de como que Steve Jobs revolucionou a área de design, computação e de comercialização de tecnologia no mundo e como a Apple cresceu ao seu comando, tornando-se uma das maiores empresas tecnológicas do mundo, vendendo seus produtos aos milhares todos os dias.
     A interpretação de Ashton Kutcher nesse filme é fenomenal, ele imita Steve Jobs direitinho, no jeito em que ele fala, se expressa e até no andar. A caracterização também é perfeita, tendo horas que você pode jurar que é o Jobs que está sendo filmado.
     Bem, eu acho que todo mundo deve ver esse filme, para assim entender (no possível) a cabeça de um gênio, a criação da Apple e as inovações tecnológicas trazidas por Steve Jobs.

Trailer: YouTube
Gênero: Biografia/ Drama
Direção: Joshua Michael Stern
Ano de produção: 2013
Data de lançamento: 6 de setembro de 2013
Distribuidora: Playarte

Duração: ~2h10min
Faixa etária: 12 anos

Mais informações: AdoroCinema


-Giu

3 de março de 2015

O Cortiço

Gênero: Romance Brasileiro
Autor: Aluísio Azevedo
Páginas: ~230 (edição Abril - Grandes Sucessos - 1981)
Ano de Publicação: 1890
Editora: Maioria das editoras (edição lida: Abril)
ISBN-13: 9789898443014

     "A obra descreve a ascensão social do comerciante português João Romão, dono de uma venda, uma pedreira e um cortiço, próximo ao sobrado de um patrício endinheirado, o comendador Miranda. A rivalidade entre os dois aumenta à medida que cresce o cortiço de João Romão, que passa a enriquecer velozmente.  O sonho de João Romão é adquirir prestígio social, como o de Miranda. Este, à medida que o vendeiro vai enriquecendo, passa a considerar a possibilidade de oferecer-lhe a mão de sua filha, Zulmira; assim um amigo em comum, Botelho, se faz de intermediário das negociações e se compromete em arranjar tudo.
     Jerônimo é um operário português contratado por João Romão para trabalhar na pedreira; é sério e honesto, casado com Piedade, também portuguesa e têm uma filha adolescente, vivendo bem como família. Mas no cortiço, Jerônimo começa a sofrer influência daquele ambiente desregrado, apaixonando-se pela mulata Rita Baiana.
     Acompanhando a evolução social de João Romão, o cortiço também se desenvolve, principalmente depois de um grande incêndio, quando passa por reformas e transforma-se na "Avenida São Romão", com melhor aparência e uma população mais ordeira. A população mais baixa e miserável se transfere para o cortiço rival "Cabeça de Gato", mantendo-se assim a engrenagem do sistema social em que predomina a lei do mais forte."


     Como esse livro é antigo, a maneira em que o autor conta a história é levemente complexa, mas pra quem gosta desse tipo de escritura (assim como eu :D), achará a leitura bem mais fácil do que muitos outros livros dessa mesma linhagem.
      Amei o livro do início ao fim. Uma das coisas que mais me intrigou foi ver que algumas cenas do livro são chocantes até mesmo aos dias atuais; fico imaginando o escândalo que foi quando lançaram esse livro no Séc. XIX! hahaha,
     O livro é muito conhecido pelas cenas "inapropriadas" que são narradas ao longo da história, no entanto, não há tantas quanto achava que teria. Achei interessante que por ser um livro Naturalista, o autor buscou expressar todas as características primitivas do ser humano, entre elas o desejo sexual, a inveja e o desejo material; assim como a influência que o meio provoca aos indivíduos, levando todos do cortiço a realizarem ações semelhantes.
     Os capítulos finais foram os mais ativos de todo o livro (e, só pra avisar, o livro todo é super movimentado, seja com ações positivas ou negativas - a maioria negativas). Nessa parte, os personagens "sobreviventes" de todas as pauladas que sofreram até o momento, levam o soco final que os faz tomar decisões intrigantes para nós, leitores; e muitos desses "socos" e decisões finais foram influenciados pelo olhar e opiniões dos que moram na estalagem, assim como todo o livro.
     Espero que tenha te animado a ler este livro e se preparar para os Vestibulares com antecedência. Aproveite muito, e boa leitura ;)

-Ana L.

Obs.: Produziram um filme contando a história do livro, e também produziram uma edição em quadrinhos do clássico. Não cheguei a visualizar a edição que saiu esse ano, mas se você já viu, comente! A respeito do filme O Cortiço, acesse aqui.

2 de março de 2015

Resenha Anna e o Beijo Francês


Gênero: Comédia/ Romance
Autor: Stephanie Perkins
Páginas: 288
Ano de Publicação: 2011
Editora: Novo Conceito
ISBN-13: 978-8563219329

     “Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.” Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? Stephanie Perkins escreveu um romance de estreia divertido, com personagens espirituosos que garantem dedos formigando e corações derretendo."

     Ahhhhh como eu amo esse livro, ele está definitivamente na minha lista de livros favoritos. A autora dele é simplemente maravilhosa. Já faz um tempo que eu li esse livro, e eu não me lembro exatamente o que me chamou a atenção nele, mas acho que foi o fato que a Anna vai para um intercâmbio, que é o meu sonho.
     A sinopse já mostra que o livro é bem leve. Anna é forçada a ir para uma escola em Paris chamada SOAP (School Of America In Paris), que é um colégio interno para americanos ricos, basicamente. Nela ela conhece pessoas novas, incluindo o maravilhoso Étienne St. Clair, um americano com sotaque britânico e  com nome frances. Desnecessário dizer que a Anna morre de amores por ele né. Só que todo garoto bonito ou é seu primo, ou é gay, ou tem namorada, e nesse caso o lindo St. Clair já está comprometido. A história se desenvolve nisso, sem ser meloso e como é narrado em primeira pessoa pela Anna é bem divertido porque ela é hilária,
    O que diferencia ele dos outros livros de romance são os personagens. A Anna é super engraçada (devo já ter falado isso umas vinte vezes mas okay). E o St. Clair, meu deus. Se eu pudesse escolher algum personagem de livro pra me casar com certeza seria ele. Mesmo os personagens que não são tão importantes são simplesmente maravilhosos (josh <3). Já li essa história umas tres ou quatro vezes, e não consigo me cansar dela. Eu realmente não tenho palavras para mostrar quanto eu amo esse livro. Além disso, como a história se passa em Paris e a Anna chega lá sem mesmo o básico de francês, durante o livro você acaba aprendendo algumas palavras em frances por que mostra essa dificuldade que a Anna tem com a lingua, e aparece a palavra em frances e sua tradução de uma forma bem sutil. Minha ultima recomendação? LEIA. Se aqui tivesse uma classificação de um a cinco estrelas eu daria sete.

"Eu estou um pouco distraída com esta obra de arte de garoto francês inglês americano"
"Eu quero dizer, sério. Quem manda seu filho para um internato? É tão Hogwarts. Só que o meu não tem bruxos fofos, doces mágicos ou aulas de voo"
"Nome francês. Sotaque inglês. Escola americana. Anna confusa"
Kisses, -L