28 de dezembro de 2015

Série Sense8 (original Netflix)


     "Sense8 conta a história de oito estranhos: Will Gorski, Riley Blue, Capheus "Van Damme", Sun Bak, Lito Rodriguez, Kala Dandekar, Wolfgang Bogdanow e Nomi Marks.
     Grupos de pessoas ao redor do mundo que estão ligadas mentalmente, e precisam achar uma maneira de sobreviver sendo caçados por aqueles que os veem como uma ameaça para a ordem mundial. "

     Essa série tornou-se rapidamente uma de minhas favoritas. Ela é perfeita em diversas maneiras. Tem um conceito diferente e muito legal. Talvez algo que fez com que eu amasse tanto essa série a ponto de entrar para minha lista de favoritas é o fato de lembrar um pouco Os Legados de Lorien, o meu livro preferido de todos os tempos.
     Primeiramente, a série ocorre em sete países (sim, sete!!): Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, México, Índia, Coréia do Sul e Quênia, e foram de fato gravadas nesses países, por isso que a série saiu meio cara. Mas vale muito a pena. As cenas são lindas, cheias de cultura, mostrando os locais da forma que eu sinto que sejam na realidade.
     O enredo é sensacional. Os oito personagens principais estão misteriosamente conectados e tem acesso um ao outro: por exemplo, se um está com problemas que poderiam ser resolvidos com habilidades de um dos outros sete, esse que tem a habilidade "incorpora" o necessitado. Eles também podem conversar entre si e acessar o local em que o outro se encontra. E, além disso, ainda tem o vilão que procura os oito incansavelmente.
     Mas os personagens vão além disso. Cada um tem sua história e sofrimentos próprios, muitas vezes influenciados pelo país a qual se encontram. Eles tem seus próprios segredos e conflitos que deixam a gente louco para saber o que vai acontecer.
     Também vemos uma forte diversidade. Não apenas cultural. Vemos com Nomi Mark, uma mulher americana transsexual interpretada pela atriz Jamie Clayton (que aliás é trans na vida real), a dificuldade de aceitação da família sobre o que ela é. Ou de Lito Rodriguez (Miguel Ángel Silvestre), um famoso ator de novela mexicana que tem que manter escondido o fato de ser gay por medo de não ser aceito na indústria da fama. A série também aponta o machismo e as dificuldades de quem vive em países de terceiro mundo.
     Os atores são muito bons (a Netflix sabe escolher muito bem os atores de suas séries, sério). Temos uma diversidade de origens que não impede a excelência de todos eles. Temos, além de Lito e Nomi, a coreana Sun Bak (Doona Bae), o alemão Wolfgang Bogdanow (Max Riemelt), a islandesa Riley Blue (Tuppence Middleton), o queniano Capheus Van Damme (Aml Ameen), o americano Will Gorski (Brian J. Smith) e a indiana Kala Dandekar (Tina Desai).  
     A primeira cena é muito estranha, na verdade a série tem muitas cenas estranhas, algumas delas na vibe Game of Thrones (if you know what I mean). Mas a série vale muito a pena. Há cenas emocionantes e uma humanização dos personagens fora do comum. Sense8 é uma série única e inesquecível.

-Giu

Produtores:Andy Wachowski, Lana Wachowski, J. Michael Straczynski
Criadores: Andy Wachowski, Lana Wachowski, J. Michael Straczynski
Gênero: Drama/ Fantasia/ Ficção Científica/ Ação
Transmitida por: Netflix
No. de temporadas: 2
Status: Em produção
Tempo por episódio: ~50 min 
Ano de exibição: 2015 - Atualmente

20 de dezembro de 2015

Resenha livro Como (quase) namorei Robert Pattinson


     
Gênero: Jovem adulto / Romance/ Comédia
Autor: Carol Sabar
Páginas: 464
Ano de Publicação: 2011
Editora: Jangada
ISBN-13: 9788564850019

     "Quando abro os olhos, ali estou eu. Deitada de bruços na areia da praia. E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas". >>
Aos 19 anos, Duda é literalmente viciada na saga Crepúsculo. Já perdeu a conta de quantas vezes leu os livros da série e assistiu aos filmes. Através de um perfil secreto na internet, ela se comunica com outras fãs do Crepúsculo que, assim como ela, estão totalmente convencidas de que não há garoto no mundo que valha um dente canino do vampiro Edward Cullen.

     Sua obsessão ganha fôlego com uma temporada de estudos em Nova York, onde ela faz planos mirabolantes para conhecer pessoalmente Robert Pattinson, o ator que interpreta o vampiro nos cinemas. Mas, após um incidente com seus únicos (e insubstituíveis!) livros da saga, Duda entra em verdadeiro surto de desespero. Percebe, então, que uma mudança radical em seu comportamento “crepuscólico” é mais do que urgente.
     O que ela não esperava era conhecer Miguel Defilippo, seu vizinho na ilha de Manhattan, que é a cara do ator Robert Pattinson! Apaixonante, lindo, rico, misterioso e ambíguo, Miguel acaba se tornando um desejo mais inacessível para Duda do que o próprio astro de Hollywood.
     Uma história cheia de humor, aventuras e reviravoltas, para você chorar de rir!"

18 de dezembro de 2015

Filme O Cortiço (1978)

Capa do DVD
     "Moradora de um cortiço de propriedade do português João Romão (Armando Bógus), Rita Baiana (Betty Faria) é uma mulher expansiva e liberada. Ao se apaixonar por Jerônimo (Maurício do Valle), jovem lusitano recém-chegado ao Brasil, ela deflagra um jogo de paixões que acaba em tragédia. Baseado no romance de Aluísio de Azevedo, considerado sua obra-prima, esse romance narra, em sua linguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas."


     Assisti ontem a noite o filme pelo YouTube - a imagem é péssima, mas tudo bem - e me surpreende com a semelhança do mesmo com o livro homônimo. Muitos dos fatos relatos no livro escrito por Aluísio de Azevedo foram bem retratados, embora, como apontado por muitas críticas, os personagens foram erroneamente representados fisicamente. A principal crítica é com relação a atriz que representou Rita Baiana, Betty Faria, que, diferentemente como descrito no livro, é branca. Muitos interpretam isso como uma negação de um papel de destaque para negros, indicando racismo por parte do diretor, bem coerente já que foi nesse período que os negros começaram a ganhar papéis mais importantes nas novelas e filmes, não sendo muito recorrente.
     Embora respeite muito bem a história relatada no livro, o filme é extremamente cansativo, principalmente por ser um filme antigo. Muitas cenas são prolongadas, repetindo a mesma ideia, o que cansa os telespectadores, porém mesmo assim vale a pena assistir com a devida atenção, em especial aqueles que se preparam para os vestibulares.
     No entanto, um erro que me chamou bastante atenção no filme foi que João Romão foi retratado com menos intensidade do que no livro, não se apresentando toda a crueldade com que a personagem age no fim do livro para conseguir tudo aquilo que precisa para crescer ainda mais socialmente.
     Assim como já comentei na publicação que escrevi a respeito do livro (clique aqui para acessar), o filme retrata o lado animal do ser humano, respeitando o Naturalismo com alguns deslizes às emoções.
     Espero ter alimentado seu interesse para assistir ao filme e, caso assista, comente sua opinião! Obrigada!

Gênero: Romance
Direção: Francisco Ramalho Jr.
Ano de Produção: 1977
País de Origem: Brasil
Data de Lançamento: 1978
Distribuidora: Embrafilme
Duração: 110 minutos
Faixa Etária: 16 anos
Mais Informações: Filmes Épicos

Ana L

Obs.: Para saber mais sobre a minha opinião a respeito do livro, acesse aqui.

17 de dezembro de 2015

Saga Harry Potter, por J. K. Rowling

Gênero: Literatura Infanto-Juvenil
Autor: Joanne "Kathleen" Rowling (J. K. Rowling)
Páginas: Pedra Filosofal - 263 / Câmara Secreta - 287 / Prisioneiro de Azkaban - 348 / Cálice de Fogo - 583 / Ordem da Fênix - 703 / Enigma do Príncipe - 471 / Relíquias da Morte - 590
Ano de Publicação: 1997 - 2007
Editora: Rocco
ISBN-13: Pedra Filosofal - 978-8532511010 / Câmara Secreta - 978-8532511669 / Prisioneiro de Azkaban - 978-8532512062 / Cálice de Fogo - 978-8532512529 / Ordem da Fênix - 978-8532516220 / Enigma do Príncipe - 978-8532519474 / Relíquias da Morte - 978-8532522610


Livros da Saga Harry Potter
     "Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrenta, num duelo, o cruel Voldemort. 
       Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos."

     Embora esta seja a sinopse oficial da coleção, talvez por estar escrito apenas no primeiro livro da série, quando acreditavam que não seria um sucesso, escreveram de maneira estranha a história (principalmente a parte em que colocam que uma coruja resgatou-o da casa dos tios!), mas tudo bem, o que importa é que entendemos o texto (acho). Hahaha
     Essa foi a primeira coleção com mais de 3 livros que li. Escrevi até um post no blog quando pequena, relatando minhas primeiras observações (mais com relação aos filmes, e de maneira bem infantil, uma graça xD). Se tiverem interesse em ler ou dar uma olhadinha é só clicar aqui. ;)
     Bom, continuando - após aquele momento de melancolia -, a saga Harry Potter é conhecida no mundo inteiro, merecidamente, tanto pelos livros quanto pelos filmes, ambos muito bem feitos: uns com uma escrita brilhantemente realizada, fácil de ler e de imaginar cada pedacinho relatado; outros muito bem dirigidos e produzidos, com efeitos especiais bem semelhantes aos fatos descritos nas histórias (em parte graças a participação árdua da autora J. K. Rowling nas gravações e na escolha dos personagens, dificultando falhas muito comuns em outros filmes baseados em livros). 
Filmes da Saga Harry Potter
     O mais interessante de se ler os livros antes dos filmes (ou até mesmo depois de os assistir, não tenho muito problema com isso) é a possibilidade de se jogar "Encontre as Diferenças". É impressionante como há diferenças entre ambos que são imperceptíveis da primeira vez que se entra em contato com a série e se tornam chocantes ao se saber toda a história - até mesmo pequenos detalhes se tornam visíveis, juro! Aconselho, caso você já tenha lido ou assistido, a tentar fazer isso, se complementando com o resto da série, é bem divertido! 
     As únicas críticas que tenho a respeito da coleção são apenas com relação à produção: dos livros, o que mais me desapontou foi a maneira com que se relatou o combate final entre Voldemort e Harry Potter (muito breve, levando-se em consideração que a história demorou 7 livros pra ser finalizada de maneira tão simples); e dos filmes, o que mais me intriga são os cortes entre as cenas que, para alguém que leu os livros, tornam confusas as ligações entre um ato e outro (isso não era perceptível para mim da primeira vez que assiste, apenas recentemente percebi como era confuso). 
     De resto, não tenho o que reclamar. Sou fascinada por esta coleção e tenho certeza que, se você ainda não leu, saiba que esta foi a melhor história pensada dentro de um trem que viajava de Manchester a Londres e mais lida no mundo, tanto por crianças, quanto adolescentes e adultos.
     Boa leitura! Depois me conta o que achou de diferente entre os filmes e os livros ;)

Ana L

28 de julho de 2015

Livro O Bicho-da-Seda por Robert Galbraith (pseudônimo de J.K. Rowling)


Gênero: Romance policial
Autor: Robert Galbraith (J.K. Rowling)
Páginas: 464
Ano de publicação: 2014
Editora: Rocco

ISBN-13:978-8532529589

    "Quando o romancista Owen Quine desaparece, sua esposa procura o detetive particular Cormoran Strike. Incialmente, ela pensa apenas que o marido se afastou por alguns dias - como fez antes - e quer que Strike o encontre e o leve para casa. Mas, à medida que investiga, fica claro para Strike que há mais no sumiço de Quine do que percebe a esposa. O escritor acabara de concluir um livro retratando maldosamente quase todos que conhece. Se o romance fosse publicado, a vida deles estaria arruinada -assim, muita gente pode querer silenciá-lo. E quando Quine é encontrado brutalmente assassinado em circunstâncias estranhas, torna-se uma corrida contra o tempo entender a motivação de um assassino impiedoso, diferente de qualquer outro que Strike tenha encontrado na vida."

     Lembra do "O Chamado do Cuco"? Então esse livro é uma "continuação" dele, no qual Cormoran Strike e sua assistente Robin Ellacott se deparam com um caso de um escritor desaparecido.
     Como no livro anterior, O Bicho-da-Seda é narrado de forma detalhada e minuciosa (por exemplo ao invés de haver apenas um diálogo, são narrados pequenos relances do que está acontecendo ao redor dos personagens), o que é muito interessante já que traz ao livro um outro nível de realidade, deixando personagens e ambientes muito concretos e super fáceis de serem imaginados, mas ao mesmo tempo esses detalhes tornam a leitura um pouquinho mais densa.
     Se você (como eu) achou interessante o retrato do mundo da fama no livro anterior, vai gostar também do que é retratado nesse livro: o universo dos escritores. O mais legal é que J.K. não idealiza esse mundo, mostrando as dificuldades de ter uma obra publicada e de se tornar um best-seller.
     Os livros que o desaparecido escreveu são meio perturbadores (eles meio que são parafraseados na história) o que deixa umas partes meio awkwards mas ao mesmo tempo mostra uma certa peculiaridade que será fundamental pra resolução desse crime.
     Eu gostei muito de como a investigação de Strike se desenvolve e como pequenos detalhes ajudam a revelar o assassino. Ele realmente seria uma espécie de Sherlock Holmes moderno e não sei porque mas o acho muito engraçado e fofinho (fangirl moment).
     Não espere apenas resolução do crime. Nesse livro eles focam de forma sutil e interessante na vida dos personagens, estabelecendo conflitos que prendem a atenção.
     O final é bem legal, sei lá eu meio que descobri no meio do livro quem que era o assassino, não sei se porque tava previsível ou se tive sorte, mas de qualquer forma é bem genial esse fim.
     Leia esse livro! É muuuuuito bom. É um daqueles que não dá pra parar de ler. Vale muito a pena!


-Giu

3 de julho de 2015

Série The Whispers

     "Uma força invisível está fazendo as crianças atuarem em favor de sua causa. Quando centenas de crianças em Washington D.C. começam a falar sobre o amigo imaginário Drill, o que os pais não sabem é que Drill não é tão imaginário assim, e capaz de induzir as crianças a brincarem com um jogo perigoso, e com consequências bastante reais. Lily Rabe (de "American Horror Story") é a protagonista, com Barry Sloane (o Aiden de "Revenge") e Milo Ventimiglia (o Peter de "Heroes") também no elenco."

     Uma coisa que acho muito interessante são filmes/séries/livros com creepy kids principalmente as que falam com amiguinhos "imaginários" e causam um caos aterrorizante. Obviamente foi isso que me atraiu na sinopse, além do fato de ser uma série da grande emissora americana ABC.
     A série já começa abordando essas coisas: a menininha falando com um tal de Drill que a pede pra jogar um jogo que... bem não é muito legalzinho não. Aí começamos a conhecer os personagens principais Claire Bennigan (Lily Rabe), uma especialista em crianças da FBI, que perdera o marido a pouco tempo e mãe de Henry (Kyle Harrison Breitkopf, o menininho ruivo do filme "Uma Família em Apuros"). Também tem o Wes Lawrence (Barry Sloane) do Departamento de Defesa, que encontra numa viagem a trabalho na África algo que pode estar conectado com Drill.
     Devido ao desencadear dos fatos, Claire se aproxima desse mistério de descobrir quem é esse Drill que está cada vez manipulando mais inocentes crianças, além de se aproximar de Wes.
     Com esse clima de mistério misturado com ficção científica e thriller, a série, pelo menos até agora, se desenvolve de maneira excelente, prendendo a atenção dos telespectadores não apenas pela incrível história mas também pela atuação inacreditável das crianças.
     Se você não achou muito interessante a sinopse saiba que a série é baseada numa short story de Ray Bradbury chamada "Zero Hour" e conta com a produção executiva da lenda Steven Spielberg, ou seja, a série promete!
     Assista pelo menos o piloto, eu realmente acho que essa série vale a pena.


-Giu



Produtores: Justin Falvey, Darryl Frank, Zack Estrin, Steven Spielberg
Criadores: Soo Hugh
Gênero: Drama/ Thriller/ Ficção científica
Emissora que transmite nos EUA: ABC
Emissora que transmite no Brasil: Não há emissora transmitindo a série no Brasil
No. de temporadas: 1
Status: Em produção
Tempo por episódio: ~42min
Ano de exibição: Junho de 2015-presente

21 de abril de 2015

Resenha Garota Online


Gênero: Jovem adulto / Romance
Autor: Zoe Sugg
Páginas: 308
Ano de Publicação: 2015
Editora: Versus
ISBN-13: 978-8576864158

     "Penny tem um segredo.
     Com o nickname Garota Online, ela escreve um blog no qual desabafa seus sentimentos mais íntimos sobre amizade, meninos, os dramas do colégio, sua família maluca e os ataques de pânico que começaram a dominar sua vida.
     Quando as coisas vão de mal a pior, sua família a leva para Nova York, onde ela conhece Noah, um garoto lindo que toca guitarra, e com quem ela parece ter muito em comum.
     De repente, Penny percebe que está se apaixonando — e escreve sobre cada momento dessa história em seu blog, de maneira anônima. Só que Noah também tem um segredo, que ameaça arruinar o disfarce de Penny para sempre."


     Sabe quando você começa a ler um livro e, ao mesmo tempo que não consegue parar, você precisa, porque senão vai acabar rápido e imaginar sua vida sem ele... Foi essa sensação que eu tive com Garota Online. 
     Eu comprei esse livro por causa da escritora. Na verdade, esse é o primeiro livro dela, mas ela faz videos no youtube (super recomendo ver os videos dela, é um melhor que o outro). E como eu amo ela, comprei esse livro assim que eu descobri que já estava vendendo no Brasil.
     A história fala sobre Penny, uma blogueira. Ela usa o blog no anonimato e escreve nele como se fosse seu diário. Sua mãe, que planeja festas de casamento, tem uma oferta de fazer um casamento em Nova York de um casal rico, e Penny vai com eles. Lá ela conhece o Noah alguém me da ele de presente por favor?. Ele é um amor de pessoa, mas ninguém é perfeito... 
     O livro tem várias "reviravoltas" (não é a palavra mais apropriada mas fazer o que). Eu ri demais em vários momentos do livro, é uma leitura leve e maravilhosa. Eu li uma resenha que fala que a pessoa achou que o "livro fosse mais profundo pela sinopse", mas não vejo o porque disso. Não é como se a sinopse estivesse falando do sentido da vida haha.
“- Se você pudesse escolher um personagem de ficção para um piquenique, que seria? – Noah pergunta.
Sorrio. Suas perguntas aleatórias são ótimas para quebrar o gelo.
- Augustus Waters, de A Culpa é das Estrelas – respondo – Para poder trazer ele de volta à vida.
- Ótima resposta. Eu levaria o cara meloso de Crepúsculo, para poder mata-lo.”
    Os personagens são maravilhosos. A Penny, a personagem principal e quem narra a história, é super atrapalhada, mas a Zoe conseguiu faze-la real, assim como todos os outros personagens. Ao longo do livro é possível perceber o amadurecimento dela. Tem o Elliot, vizinho e melhor amigo da Penny (e eu sei o que voce está pensando mas não, não tem triangulo amoroso). O Elliot é simplesmente o amigo que todo mundo quer ter, o tipo de pessoa ou personagem que nunca vira as costas para voce de maneira figurada, né. O Noah é o único que traz um ponto negativo ao livro. Não me entenda mal, ele é maravilhoso, engraçado, divertido... E de certa forma esse é o problema. O romance entre ele e a Penny é perfeito demais, fofo demais, o que acaba o tornando irreal e extremamente utópico. Mas esse é um pequeno detalhe, não estraga a narrativa de jeito nenhum e na hora que o "segredo" de Noah é revelado essa ideia é rompida. Também tem a "vilã" da história e cara... o jeito que a Penny se vinga no final é É-P-I-C-O, e obvio que trouxe outro ataque de risos incontrolável. Alias, não conheço mais ninguém que leu o livro, então se você leu deixa nos comentários sua reação durante o livro, estou super curiosa para saber se eu fui a única que riu sem parar quase o livro inteiro hahah.
     O livro trata de forma leve questões sobre homosexualismo, amizade, ataques de panico, amor, os benefícios e malefícios da internet, etc. Tem capítulos que são posts da Penny no blog, e eles também reforçam esses temas. Apesar do livro ter uma base bem clichê do tipo menina-se-apaixona-por-menino-que-guarda-um-segredo-que-pode-mudar-tudo, os personagens, o fato do blog estar no anonimato, cria uma esfera diferente do resto dos romances.
"- Sabe o que é um incidente incitante? [...]
- É o momento no começo de um filme em que alguma coisa acontece na vida do herói e muda tudo para sempre. Você viu Harry Potter, não viu?
Faço que sim com a cabeça.
- Então, o incidente incitante desse filme é quando o Hagrid diz pro Harry Potter que um dia ele vai ser um grande mago e entrega a carta para Hogwarts.
- Ah, sei.
Noah abaixa a cabeça, como se estivesse envergonhado.
- Acho que você pode ser isso pra mim.
- O que? Uma maga?
- Não! Meu incidente incitante."
     Se aqui tivesse aquele sistema de classificação de uma a cinco estrelas eu daria seis. SUPER recomendo. definitivamente está na minha lista de livros preferidos. E se você gosta de uma comédia romântica (esse termo vale só para filme ou para livros também?) esse livro foi feito para você.



"Sabe quando você sacode uma lata de Coca, depois abre e a Coca espirra para tudo que é lado? Então, é assim que eu me sinto agora. Tem muitas coisas fervilhando dentro de mim, mas fico insegura de falar sobre elas em voz alta."
Kisses, -L

15 de abril de 2015

Pensando e Reletindo: A Vingança Dos Sete

     Bem finalmente consegui ler esse livro depois de meses. Obviamente por fazer parte da série de livros Os Legados De Lorien eu adorei, mas claro que tiveram coisas meio chatinhas.
     Primeiro: meuuu a Ella (Número Dez) narra. Tipo ela é uma das minha preferidas, eu amei quando percebi que o primeiro capítulo do livro era narrado por ela. Primeiro capítulo aliás que já vem contando qual a relação da menina com Strakus Rá. O que eu achei bom porque pensei que eles iriam enrolar muito pra dizer isso. Acho legal de ver ela narrar a vida com o cruel vilão Strakus Rá, que vai mostrando seus planos e partes do passado que fazem com que ele queira dominar nosso planeta.
    Também há a narração de John que vai contando seus planos de dominar junto com o mog  bonzinho Adam um condomínio dos mogs nascidos naturalmente que contem várias informações importantes de como esses aliens malvados conseguiam achar a Garde e de suas cartas na manga contra os lorienos e terráqueos. Se você leu os livros complementares já deveria conhecer mais ou menos essa comunidade mogadoriana, mas mesmo não lendo dá pra entender do que se trata. Mas o melhor dessas partes é descobrir os segredos dos mogs e o desempenho do governo dos EUA na invasão que está por vir.
     A narração de Seis é legal por ter mais ação. No começo a gente vê como ela, Nove e Marina ficam após a batalha com Cinco que levou na morte de Oito (whyyyy??). Achei irritante o jeito da Marina nesse livro, que devido a morte do seu amado fica cética e sério o mais legal da personagem dela é como ela é gentil e nobre, então achei meio chatinho isso (mesmo ela tendo motivos pra ficar assim, tipo dá um tempo né). O Nove também ficou meio apagadinho nesse livro e tipo meu o Nove é o mais badass da Garde, ele merecia mais destaque. 
    O que eu menos gostei do livro foi  essa coisa de que "A Terra É A Nova Lorien". Aff sabe ridículo isso de que os humanos agora vão ter poderes. Assim é interessante que o autor usou a originalidade ao invés de fazer o óbvio-retorno-para-Lorien. Mas humanos e poderes? Ah não sabe. E isso se confirma no cliffhanger em que SAM usa sua recém-adquirida telecinésia. Ai que raiva que me deu, mas ao mesmo tempo empolgação para ver o que vai ocorrer com os humanos no próximo livro.
    Mas fora a isso o livro é perfeito. É legal ver por exemplo a missão  de Seis, Marina e Adam para investigar

4 de março de 2015

Filme Jobs (2013)

     
     "De hippie sem foco nos estudos a líder de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Este é Steve Jobs (Ashton Kutcher), um sujeito de personalidade forte e dedicado, que não se incomoda de passar por cima dos outros para atingir suas metas, o que faz com que tenha dificuldades em manter relações amorosas e de amizade."

    Eu não sou muito fã de filmes biográficos mas Jobs vale muito a pena, não apenas por tratar da vida de um gênio que criou uma das maiores empresas do mundo, mas também para entender a tecnologia moderna.
     O filme explica mais especificamente os primeiros anos de Jobs no mundo de computadores, então não espere nenhum Steve relativamente velho anunciando o primeiro iPad. Mas isso é bom porque essa parte da sua história já é bem conhecida, mas de como Steve teve a ideia de criar uma empresa com um nome tão simples como Apple é menos conhecida.
     É muito interessante saber como que tudo começou, como Steve fez para persuadir (porque pelo filme dá pra ver como o cara era bom nisso) a venda de um projeto revolucionário aprimorado por ele. Também conhecemos os outros jovens que ajudaram ele e a empresa a florescer e inovar e como Jobs os tratava. Outra coisa muito legal é ver como era a personalidade desse gênio, que ele não era (e estava bem longe de ser) nenhum santo, sendo meio egoísta e grosso. Mas conforme você vai vendo o filme você repara o quanto injustiçado e subestimado ele foi, mesmo quando já era considerado um revolucionário no mundo tecnológico.
     No filme dá pra ter uma ideia de como que Steve Jobs revolucionou a área de design, computação e de comercialização de tecnologia no mundo e como a Apple cresceu ao seu comando, tornando-se uma das maiores empresas tecnológicas do mundo, vendendo seus produtos aos milhares todos os dias.
     A interpretação de Ashton Kutcher nesse filme é fenomenal, ele imita Steve Jobs direitinho, no jeito em que ele fala, se expressa e até no andar. A caracterização também é perfeita, tendo horas que você pode jurar que é o Jobs que está sendo filmado.
     Bem, eu acho que todo mundo deve ver esse filme, para assim entender (no possível) a cabeça de um gênio, a criação da Apple e as inovações tecnológicas trazidas por Steve Jobs.

Trailer: YouTube
Gênero: Biografia/ Drama
Direção: Joshua Michael Stern
Ano de produção: 2013
Data de lançamento: 6 de setembro de 2013
Distribuidora: Playarte

Duração: ~2h10min
Faixa etária: 12 anos

Mais informações: AdoroCinema


-Giu

3 de março de 2015

O Cortiço

Gênero: Romance Brasileiro
Autor: Aluísio Azevedo
Páginas: ~230 (edição Abril - Grandes Sucessos - 1981)
Ano de Publicação: 1890
Editora: Maioria das editoras (edição lida: Abril)
ISBN-13: 9789898443014

     "A obra descreve a ascensão social do comerciante português João Romão, dono de uma venda, uma pedreira e um cortiço, próximo ao sobrado de um patrício endinheirado, o comendador Miranda. A rivalidade entre os dois aumenta à medida que cresce o cortiço de João Romão, que passa a enriquecer velozmente.  O sonho de João Romão é adquirir prestígio social, como o de Miranda. Este, à medida que o vendeiro vai enriquecendo, passa a considerar a possibilidade de oferecer-lhe a mão de sua filha, Zulmira; assim um amigo em comum, Botelho, se faz de intermediário das negociações e se compromete em arranjar tudo.
     Jerônimo é um operário português contratado por João Romão para trabalhar na pedreira; é sério e honesto, casado com Piedade, também portuguesa e têm uma filha adolescente, vivendo bem como família. Mas no cortiço, Jerônimo começa a sofrer influência daquele ambiente desregrado, apaixonando-se pela mulata Rita Baiana.
     Acompanhando a evolução social de João Romão, o cortiço também se desenvolve, principalmente depois de um grande incêndio, quando passa por reformas e transforma-se na "Avenida São Romão", com melhor aparência e uma população mais ordeira. A população mais baixa e miserável se transfere para o cortiço rival "Cabeça de Gato", mantendo-se assim a engrenagem do sistema social em que predomina a lei do mais forte."


     Como esse livro é antigo, a maneira em que o autor conta a história é levemente complexa, mas pra quem gosta desse tipo de escritura (assim como eu :D), achará a leitura bem mais fácil do que muitos outros livros dessa mesma linhagem.
      Amei o livro do início ao fim. Uma das coisas que mais me intrigou foi ver que algumas cenas do livro são chocantes até mesmo aos dias atuais; fico imaginando o escândalo que foi quando lançaram esse livro no Séc. XIX! hahaha,
     O livro é muito conhecido pelas cenas "inapropriadas" que são narradas ao longo da história, no entanto, não há tantas quanto achava que teria. Achei interessante que por ser um livro Naturalista, o autor buscou expressar todas as características primitivas do ser humano, entre elas o desejo sexual, a inveja e o desejo material; assim como a influência que o meio provoca aos indivíduos, levando todos do cortiço a realizarem ações semelhantes.
     Os capítulos finais foram os mais ativos de todo o livro (e, só pra avisar, o livro todo é super movimentado, seja com ações positivas ou negativas - a maioria negativas). Nessa parte, os personagens "sobreviventes" de todas as pauladas que sofreram até o momento, levam o soco final que os faz tomar decisões intrigantes para nós, leitores; e muitos desses "socos" e decisões finais foram influenciados pelo olhar e opiniões dos que moram na estalagem, assim como todo o livro.
     Espero que tenha te animado a ler este livro e se preparar para os Vestibulares com antecedência. Aproveite muito, e boa leitura ;)

-Ana L.

Obs.: Produziram um filme contando a história do livro, e também produziram uma edição em quadrinhos do clássico. Não cheguei a visualizar a edição que saiu esse ano, mas se você já viu, comente! A respeito do filme O Cortiço, acesse aqui.