A primeira protagonista a ser relatada no livro é Mariam. Sua história começa a ser contada a partir de bem nova, quando sua mãe, como já de costume, a chama de Harami (farsi: bastarda; filho fora do casamento) sem a menor preocupação em ofender ou não a própria filha. Muitas coisas acontecem em sua vida ate que, aos 15 anos, marcam-lhe um casamento arranjado com um sapateiro da cidade, 30 anos mais velho que ela. Esse casamento se torna, anos depois, uma ponte de ligação entre as personagens. Mariam tem como característica ser uma mulher tradicional, que segue a risca as palavras religiosas muçulmanas.
Laila é a segunda narradora, que começa a ser citada no livro poucos dias antes de nascer. Ao se tornar narradora, descreve como era sua vida como filha de professor, sendo uma representação moderna da mulher. Com a guerra, que leva seus dois irmãos mais velhos para sempre, muitos problemas são enfrentados por ela e sua família ate o acidente em que Mariam a socorre. Hashid, marido de Mariam, acaba se apaixonando pela jovem e se casa com ela, criando conflitos entre as duas mulheres.
Ao longo do drama, várias surpresas e desafios aparecem, tornando a leitura intrigante, curiosa e inesperada. Os sentimentos se encontraram a flor da pele durante toda a leitura. Mesmo assim, acredito que e de devida importância a leitura do mesmo, afinal, se trata de uma cultura diferente da que estamos acostumados no Ocidente, podendo apresentar novos conhecimentos sobre a religião e cultura afegã e servindo como possibilitando a aniquilação de qualquer preconceito que se possa ter.
Capa do livro
Khaled Hosseini, autor de três Best-Sellers
Obs.: Durante a leitura, sugiro um exercício breve de reflexão para melhor compreensão dos hábitos culturais do Islamismo, sendo um livro que serve tanto como distração quanto para novos aprendizados.
Obs2.: Para maior conhecimento do autor e do livro, acesse Khalled Hosseini - Oficial Site .
Boa leitura,
Aninha LUh!
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