19 de janeiro de 2016

Once Upon A Time

     "Na cidade fictícia de Storybrooke, no Maine, Regina (Lana Parrilla) é uma rainha má que rouba memórias graças à maldição obtida por meio de Rumplestiltskin (Robert Carlyle). Suas vítimas viveram, portanto, uma realidade imutável durante 28 anos, sem ter qualquer noção de sua idade. Todas as esperanças estão depositadas em Emma Swan (Jennifer Morrison), filha da Branca de Neve (Ginnifer Goddwin) e do Príncipe Encantado (Josh Dallas). Ela é a única pessoa com a capacidade de quebrar a maldição e recuperar as lembranças perdidas, pois foi transportada do mundo de conto de fadas antes de ser atingida pelo feitiço."

     Estou para escrever sobre essa série há muito tempo, mas queria esperar ficar mais em dia com a mesma pra relatá-la aqui. O problema foi que não aguentei assistir a série inteira... xD
     A 1ª temporada me deixou bem animada! A ideia estava fresca, cheio de personagens se descobrindo como parte de contos de fadas, adorava especialmente ver o antes (príncipes, bruxas e princesas) e depois (pessoas comuns). A cada episódio, era apresentado o passado de um ou mais personagens, o que tornava possível um jogo de adivinhação (conexão com os telespectadores) o que foi se perdendo nas demais temporadas, principalmente após a 2ª.
Alguns dos muitos personagens
     Foi durante a 2ª temporada que fui me cansando da série. Ainda haviam muitos personagens surgindo - o que foi tornando a história um tanto cansativa - e muitos mistérios para resolver. Não cheguei a assistir a 3ª temporada, a série começou a ficar confusa para mim.
     Outra coisa que me irritou muito nessa série foi a atuação de Jennifer Morrison, como Emma Swan. As reações dela em alguns episódios eram muito exagerados e as vezes até sem nexo com a cena, na minha opinião. Não gostava da maioria das cenas dela. No entanto, as suportava bem porque meu personagem favorito, o jovem Henry Mills (Jared Gilmore), estava sempre com ela, impressionante!
     Acredito que cada um tem sua opinião a respeito de cada tipo de série, mas, como eu particularmente não curti a série, sugeriria que não assistam, de verdade. Se tiverem curiosidade, vejam a primeira temporada, tenho certeza que logo vocês vão se cansar.

-Ana L.


Produtores: Adam Horowitz, Edward Kitsis, Damon Lindelof
Criadores: Adam Horowitz, Edward Kitsis
Gênero: Drama - Fantasia
Emissora (EUA): ABC
Emissora (Brasil): Sony Brasil
Temporadas: 5
Status: Em produção
Tempo por Episódio: ~42 min
Ano: 2011 - atualmente

18 de janeiro de 2016

Livro Magnus Chase e Os Deuses de Asgard - A Espada do Verão por Rick Riordan

 Gênero: Fantasia, Mitologia Nórdica, Aventura
Autor: Rick Riordan
Ano de publicação: 2015
Número de páginas: 448
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 9788580577952

     "A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, usando de muito jogo de cintura para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
     As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve empreender uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos.
     Quando um ataque de gigantes do fogo o força a escolher entre a própria segurança e a vida de centenas de inocentes, Magnus toma uma decisão fatal.
     Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
     Com personagens já conhecidos do público, como Annabeth Chase, prima de Magnus, e deuses como Thor e Loki, Rick nos apresenta mais uma aventura surpreendente, repleta de ação e humor."


     Rick Riordan já nos ensinou de forma divertida mitologia grega com o memorável Percy Jackson e mitologia egípcia com as sensacionais Crônicas de Kane. Agora ele nos ensina de forma igualmente descontraída um pouquinho de mitologia nórdica (aquela do Thor e dos vikings) com Magnus Chase!
     Se você reconhece o sobrenome Chase de Percy Jackson você não está enganado; é de fato o mesmo sobrenome de Annabeth, ou seja há sim uma relação entre os personagens. E obviamente Rick vai explorá-la. Nesse livro, a Annabeth aparece já de cara. Além disso, há algumas referências aos personagens de Percy Jackson.
     Magnus Chase, que narra o livro, é muuuuuitoo engraçado, mais do que Percy e os irmãos Kane. Sério, tiveram partes do livro que eu ri de verdade. Ele tem momentos irônicos e momentos engraçados, principalmente ao descrever as situações embaraçosas que ele e seus amigos se encontram. Os títulos de cada capítulo, como em Percy Jackson, são hilários.
     Os outros personagens também são legais, não teve nenhum amigo de Magnus que não gostei. Aliás, é muito legal ver a diversidade que os personagens desse livro possuem: um dos personagens, por exemplo, é surdo, e outra é árabe.
     A história é bem legal, dá pra aprender um pouco de mitologia nórdica, da maneira correta, não do jeito cheio de erros dos filmes da Marvel (que aliás são citados no livro de forma cômica). Também é apresentado um pouquinho de cultura árabe.
     A aventura em que Magnus embarca é cheia de emoção com um desenrolar surpreendente. Mas não vou mentir pra vocês: a história lembra MUITO a de Percy Jackson, como se fosse a repetição de uma fórmula; mas também há umas partes originais que fazem com que valha a pena ler o livro. Mesmo as partes que lembram o livro de mitologia grega não são perda de tempo, afinal, quem não tem saudades do Percy?
     O próximo livro lança esse ano e pelo epílogo contido na "Espada de Verão" já dá pra perceber que essa série de livros promete!

-Giu

17 de janeiro de 2016

Um Grito de Socorro

Capa Oficial do Filme
     "Jochem (Stefan Collier) é um adolescente atormentado diariamente na escola por ser gordinho. Enquanto um grupo de colegas pratica bullying, outros, como Vera (Dorus Witte) e David (Robin Boissevain), tentam ajudá-lo, mas têm medo de enfrentar os valentões e sofrer represálias. Quando Jochem vai a uma festa com os colegas, é forçado a beber e não aparece no dia seguinte no colégio. David se sente culpado por não ter ajudado o menino e resolve, junto com Vera, procurar o amigo, mas pode ser tarde demais para prestar auxílio e pedir desculpas."

     Não conhecia este filme até ver a propaganda na Globo. No início, já achei fantástico quando vi que não era uma produção nem brasileira, nem estadunidense como geralmente é. Fiquei ainda mais interessada no filme quando descobri que o tema era o bullying, um assunto recente de nome - não de atitude - e ainda de pouca preocupação à sociedade, o que é um grande erro. O filme é baseado no livro "Spijt!", de Carry Slee.
     Assisti ao filme na emissora mesmo (espero que não tenham cortado algumas partes, como geralmente fazem, mas acredito que dessa vez não - ou nem tanto) e acho extremamente importante que todos assistam. O drama recebeu 13 prêmios em festivais por todo mundo e com grande merecimento.
Capa do Livro
     No filme, Jochem sofre com o preconceito dos adolescentes de sua idade e até de professores, sendo muitas vezes agredido verbalmente, fisicamente e até moralmente. Grande parte da escola o isola, fingindo não ver o que fazem com o garoto, enquanto que 2 personagens começam a tentar ajudá-lo, receosos, ainda, do perigo se voltar para eles. No meio do filme, há uma festa, onde Jochem pede ajuda a David (uma das personagens que se aproximam dele) e este não o ajuda, influenciado por outras preocupações. Os problemas maiores se iniciam com o fim da festa, quando, no dia seguinte, Jochem não aparece na escola e nem volta para casa.
     A maneira como o filme trata aqueles que fazem parte do bullying é intrigante e nos faz olhar a nós mesmo, já que podemos ter sido (ou ser) tanto os agentes, os passivos ou os observadores, que nada fazem para impedir que o que está errado pare de ocorrer, muitas vezes por medo das agressões se voltarem para nós. A personagem que mais me irritou - mais até que os próprios adolescentes que praticavam o bullying diretamente com o jovem - fora o professor, que muitas vezes apoiava os meninos a xingarem Jochem, o que parece um absurdo mas muitas vezes pode acontecer.
     O filme tenta retratar com o máximo de fidelidade a realidade de muitos jovens nas escolas, denunciando um problema que ainda precisa ser muito abordado para que desapareça de vez, como se fosse uma doença (o que não deixa de ser, já que atinge muitas pessoas gerando sintomas diferentes, sendo o único remédio enxergar as injustiças que acontecem).
     Acredito que este seja um filme extremamente importante, e que deve estrar em contato com o máximo de pessoas possível, por ser algo muito presente no cotidiano de muitas escolas do mundo (incluindo o Brasil).

-Ana L.

Obs.: *ALERTA SPOILER* Muitas das pessoas que criticaram o filme apontaram o fim do mesmo como o problema. No entanto, na minha opinião, isso é incoerente. A partir do momento que o ser humano se sente responsável por algo ruim ter acontecido, o arrependimento bate e dura muito tempo, sendo muitas vezes necessário tomar qualquer atitude, por mais simples que seja, para nos fazer sentir melhor. Apesar de ter sido uma cena simples, para aquelas pessoas que estiveram presentes durante toda a vida de Jochem, era o mínimo que podiam fazer para lhes pedir "desculpas" por não terem feito o suficiente para o ajudar.


Gênero: Drama / Família
Direção: Dave Schram
Ano de Produção: 2013
País de Origem: Holanda
Data de Lançamento: 20 de junho de 2013 (estreia mundial)
Distribuidora: Dutch Filmworks
Duração: 95min
Faixa Etária: 12 anos
Mais Informações: Filmow / Site Oficial
Trailer: Site Oficial

16 de janeiro de 2016

Rollerball (1975 e 2002) - Original X Regravação

  • Rollerball - Os Gladiadores do Futuro (1975)


     "Em uma sociedade do futuro na qual não há mais guerra e os países foram substituídos por corporações existe Rollerball, um violento jogo criado para aliviar as tensões e controlar a população, demostrando a futilidade do individualismo. É um jogo extremamente difícil, criado para não ter ídolos. No entanto, Jonathan E. (James Caan), o maior astro deste jogo, desafia as normas estabelecidas pelo poder e recusa a se aposentar. Então as regras do jogo são drasticamente mudadas, para destruí-lo ou matá-lo."

Gênero: Ficção Científica/ Ação
Direção: Norman Jewison
Ano de Produção: 1975
País de Origem: EUA - Inglaterra
Data de Lançamento: 25 de junho de 1975 (EUA), data desconhecida no Brasil
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 2h05min
Faixa Etária: 12 anos
Mais Informações: Adoro Cinema

  • Rollerball (2002)
     "No futuro próximo, a necessidade do público por atrações mais fortes e violentas faz surgir um novo tipo de esporte, o Rollerball. Esta modalidade de entretenimento mistura velocidade, perigo e estratégia em equipe, o que eleva Jonathan Cross (Chris Klein) a categoria de estrela mais popular do fenômeno. Junto de sua equipe, Marcus Ridley (LL Cool J) e de Aurora (Rebecca Romijn), eles conseguem todas as mordomias que o dinheiro pode proporcionar e, ao mesmo tempo mantém o público satisfeito com sua dose diária de emoções. O criador do novo esporte, Petrovich (Jean Reno), vê novas possibilidades de aumentar o sucesso e consequentemente os ganhos, ao alterar as regras tornando tudo ainda mais perigoso e mortal. Aliado a ânsia de lucros das grandes emissoras e patrocinadores, logo o esporte será praticado sem regras, levando a audiência ao delírio e fortuna e morte para os jogadores."

Gênero: Ficção Científica/ Ação
Direção: John McTiernan
Ano de produção: 2001
País de Origem: Estados Unidos - Alemanha - Japão
Data de lançamento: 09 de agosto de 2002
Distribuidora: Columbia TriStar
Duração: 98 minutos
Faixa etária: 14 anos
Mais informações: Wikipédia


     O primeiro filme que assisti foi a regravação, que como em praticamente todos os casos, foi muito criticada e teve baixos índices de bilheteria. Ao contrário de muitos, eu adorei o filme. Não achei a gravação das mais excepcionais, mas a história é fantástica! Conforme as coisas vão piorando pro lado dos protagonistas, o verdadeiro antagonista vai dando as caras, tornando o final surpreendente (e esperançoso!).
     Em ambos os filmes, o objetivo final é o mesmo (sendo mais eminente na regravação), porém todo o resto do enredo difere, principalmente com relação aos personagens e às pistas que são entregues para se descobrir quem é o vilão da história. No original, o protagonista vai percebendo por si só que há coisas erradas acontecendo, criando um verdadeiro herói desde o início. No filme mais recente, como grande parte das personagens é mais jovem (assim como o protagonista), este só percebe que estão manipulando-o ao ser avisado por alguém que ama, iniciando seu raciocínio para resolver isso.
     Outra coisa que os difere é que no filme de 1975 o protagonista não tenta fugir para se salvar junto com seu amigo, enquanto que na regravação isso ocorre, o que acabou apontando o quão poderoso o antagonista era pelo modo que impediu que isso ocorresse. No entanto, a falta de uma cena como essa não afetou a força do vilão no filme original, já que outras cenas puderam demonstrar (talvez com mais sutileza, mas bem evidente) o controle do antagonista sobre as pessoas. Fantástico, os dois!
     Como os dois filmes são muito divergentes, vale a pena assistir aos dois (eu sugeriria assistir a regravação antes do original). Quem sabe assim começamos a perceber quem são os nossos verdadeiros inimigos...


-Ana L

15 de janeiro de 2016

Labirinto - A Magia do Tempo (#David Bowie)

     "Frustrada por ter de cuidar do irmão caçula enquanto seus pais estão fora, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly) sonha em se livrar da criança, que não para de chorar. Atendendo seu pedido, o Rei dos Duendes (David Bowie), personagem de um dos livros de Sarah, ganha vida e sequestra o bebê. Arrependida, a menina terá de enfrentar um labirinto e resgatar o irmão antes da meia-noite para evitar que ele seja transformado em um duende."

     Em homenagem ao grande artista que nos deixou esta semana, assisti uma das suas obras mais conhecidas que marcou a minha infância (embora tenha sido produzido muito tempo antes de meu nascimento) e de muitas outras pessoas. Seguindo a ideia genial de uma das apresentadoras do MTV, aproveitei e apresentei o "Camaleão do Rock" a meu irmão, que ainda não conhecia e já ficou apaixonado pela figura.
     Faço aqui um Top 10 do porque (re)assistir ao filme, com alguns dos pontos que mais gosto do filme e que, com certeza, também serão suas partes favoritas! Ainda bem que David Bowie deixou grandes obras para nos deliciarmos e lembrarmos dele sempre.

1- HISTÓRIA
     Uma das coisas mais interessantes do filme é a história: diferente de qualquer outro filme dirigido à crianças, não há princesas ou super heróis eminentes. Fantástico e criativo, por mais cansativo que seja em alguns momentos (tenho um pouco de problema com filmes antigos), é impressionante o quanto chama a atenção e como foi bem trabalhado e pensado.

2- PERSONAGENS
     Há MUITOS personagens!!! A maioria deles são fantoches e marionetes, o que deixa ainda mais incrível a produção. Eles são essenciais e diferentes de qualquer coisa já vista antes (com exceção do cachorro hahaha).

3- LIÇÃO DE VIDA
     Como todo filme de criança, é possível tirar lições de vida que - talvez por ser tão diferente dos demais filmes infantis e por ter toques de realidade ao longo do drama - são praticamente evidentes. Dentre elas: Se criar um problema, tente resolve-lo, não importa quantos obstáculos apareçam, persista no seu objetivo, por mais impossível que pareça.

4- CENÁRIOS
     Todas as cenas que aparecem no filme são incríveis. A casa em que Sarah mora com seu pai, seu irmão e sua madrasta é linda, rica em detalhes e charme. O labirinto é surpreendente, cheio de pedaços diferentes, muros e paredes que mudam do nada, passagens, perigos, personagens... Dá vontade de ver todos os detalhes da filmagem e produção desse cenário! Outras duas cenas que AMO são a do baile e do labirinto ilusionista (muito bem feito!).

5- TRILHA SONORA
     Todas as músicas do filme foram cantadas por David Bowie que, no mesmo ano de lançamento, produziu um disco especial do drama. Adorei as cenas em que ele canta, muito legal!



6- ROUPAS
     As vestimentas e estilos das personagens reais (não dos fantoches) são perfeitos. As roupas dos pais de Sarah são MUITO anos 70-80! E o mais legal dessa parte do filme é ver o quanto a roupa do Rei dos Duendes contrasta com as vestes normais da época (especialmente a roupa do baile, que é tão maravilhosa quanto as suas vestes "normais" de rei).


7- LABIRINTO ILUSIONISTA
     Cara, juro, essa foi minha cena favorita. Incrível como eles esquematizaram as cenas de maneira tão semelhante à obra pela qual se basearam! Me deu até agonia a caçada de Sarah pelo irmãozinho Toby (por acaso, o nome dele ia ser Freddie, mas o bebê que utilizaram no elenco só respondia quando chamavam ele pelo seu nome verdadeiro, mudanças básicas).

8- SARAH
     É incrível como essa garota é sacaneada pelo Rei dos Duendes pra não encontrar seu irmãozinho. Teve cena que fiquei com dó dela e não acreditava no quanto ela é persistente, nossa.

9- AMIGUINHOS DE VIAGEM
     Uma das partes mais fofas do filme são os amigos que a Sarah consegue ao longo do filme. Dá ate pra assimilá-los com pessoas próximas a nós, principalmente devido as suas características tão individuais.

10- DAVID BOWIE
     Isso é um motivo extremamente relevante para se assistir ao filme, com certeza. Além disso, ele está LINDO na minha opinião, vale a pena! ;)


-Ana L

Gênero: Fantasia - Aventura - Infantil
Direção: Jim Henson 
Ano de Produção: 1986
País de Origem: Reino Unido / EUA
Data de Lançamento: 25/12/1986
Distribuidora: Columbia TriStar Filmes
Duração: 1h41min
Faixa Etária: Livre
Mais Informações: AdoroCinema

14 de janeiro de 2016

Para Elisa

     "Uma aluna recém-formada tenta ganhar dinheiro como babá, mas é contratada por uma senhora idosa estranha para cuidar de uma mulher louca que a vê como um brinquedo." - Sinopse Netflix

     "Para Elisa" é um filme espanhol que me surpreendeu. Logo de início (desculpe o preconceito), já esperava que seria um filme ruim e mal feito, provavelmente, mas me enganei completamente.
     O filme conta como foi o primeiro trabalho de Ana (Ona Casamiquela) como babá, afim de conseguir os 1000 euros necessários para sua viagem de formatura. Chegando na casa da sua primeira cliente, é recepcionada pela maluca Diamantina (Luisa Gavasa) que, ao longo do filme, vai mostrando sua personalidade perigosa e cruel. Ao ser apresentada a Elisa (Ana Turpin), Ana percebe que há lago de errado, ao ver que Elisa não é uma criança como esperava. Alex (Jesús Caba), seu namorado, e sua amiga Úrsula (Sheila Ponce) percebem que há algo de errado quando Ana não atende o celular depois de horas.
     Achei o filme extremamente agoniante em algumas partes (o que é ótimo por ser um filme de terror) e até mesmo desesperador, com aquela torcida pela personagem principal. Uma das coisas que mais achei legal nesse filme é que, diferentemente de outros filmes de terror, a parte de enrolação é curta e bem interessante, sem aquele ar de pessoas fofinhas e simpáticas (na verdade, as personagens são bem o oposto disso).
     As únicas críticas que tenho a respeito do filme são que a introdução dos atores, patrocinadores e demais informações foi longo demais (bem previsível, já que se trata de um filme de festival); achei a atuação da Ana (Ona Casamiquela) meio ruim em algumas cenas, pois dava um ar de superior e esnobismo sem sentido, principalmente no inicio do filme (nas cenas de perigo a atuação é justificada se levarmos em consideração o estado em que ela é deixada presa); e, na minha opinião, a cena em que Elisa arranja um jeito de fazer Ana desistir de fugir me pareceu bem falsa (não sei, nunca presenciei uma cena daquelas pra saber o que acontece de verdade).
     A atuação da maioria dos personagens é incrível, principalmente das atrizes que interpretam Elisa e Diamantina. Achei a atuação do Alex especialmente engraçada, principalmente ao ver como ele age depois do passado de traficante de drogas (talvez um pouco exagerado e irreal, mas divertido mesmo assim).
     Espero que tenha te convencido a assistir esse filme porque, juro de pé junto, que vai valer a pena. Adorei mesmo!!! E pra quem curte alguns detalhes de Making Off, acessem o segundo site indicado abaixo em "Mais Informações", nem acredito que encontrei isso (são poucas coisas, mas achei o máximo!).

Obs.: O nome do filme é semelhante a uma das maiores sinfonias de Beethoven (e uma das minhas favoritas pra tocar): Für Elise. Muitos acham a música meio macabra e assustadora, talvez este seja um dos motivos para colocarem o mesmo nome no filme. No entanto, eu não acho que seja tão aterrorizante assim, considero até alegre! Mas vai de cada um e de cada interpretação.


-Ana L

Gênero: Suspense - Terror Psicológico
Direção: Juanra Fernández
Ano de Produção: 2012
País de Origem: Espanha
Data de Lançamento: 04/10/2012 (EUA, Mile High Horror Film Festival)
Distribuidora: Primer Cinquena
Duração: 75 min
Faixa Etária: 16 anos
Mais informações: IMDB / Daniel Jarque
Trailer: YouTube

28 de dezembro de 2015

Série Sense8 (original Netflix)


     "Sense8 conta a história de oito estranhos: Will Gorski, Riley Blue, Capheus "Van Damme", Sun Bak, Lito Rodriguez, Kala Dandekar, Wolfgang Bogdanow e Nomi Marks.
     Grupos de pessoas ao redor do mundo que estão ligadas mentalmente, e precisam achar uma maneira de sobreviver sendo caçados por aqueles que os veem como uma ameaça para a ordem mundial. "

     Essa série tornou-se rapidamente uma de minhas favoritas. Ela é perfeita em diversas maneiras. Tem um conceito diferente e muito legal. Talvez algo que fez com que eu amasse tanto essa série a ponto de entrar para minha lista de favoritas é o fato de lembrar um pouco Os Legados de Lorien, o meu livro preferido de todos os tempos.
     Primeiramente, a série ocorre em sete países (sim, sete!!): Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, México, Índia, Coréia do Sul e Quênia, e foram de fato gravadas nesses países, por isso que a série saiu meio cara. Mas vale muito a pena. As cenas são lindas, cheias de cultura, mostrando os locais da forma que eu sinto que sejam na realidade.
     O enredo é sensacional. Os oito personagens principais estão misteriosamente conectados e tem acesso um ao outro: por exemplo, se um está com problemas que poderiam ser resolvidos com habilidades de um dos outros sete, esse que tem a habilidade "incorpora" o necessitado. Eles também podem conversar entre si e acessar o local em que o outro se encontra. E, além disso, ainda tem o vilão que procura os oito incansavelmente.
     Mas os personagens vão além disso. Cada um tem sua história e sofrimentos próprios, muitas vezes influenciados pelo país a qual se encontram. Eles tem seus próprios segredos e conflitos que deixam a gente louco para saber o que vai acontecer.
     Também vemos uma forte diversidade. Não apenas cultural. Vemos com Nomi Mark, uma mulher americana transsexual interpretada pela atriz Jamie Clayton (que aliás é trans na vida real), a dificuldade de aceitação da família sobre o que ela é. Ou de Lito Rodriguez (Miguel Ángel Silvestre), um famoso ator de novela mexicana que tem que manter escondido o fato de ser gay por medo de não ser aceito na indústria da fama. A série também aponta o machismo e as dificuldades de quem vive em países de terceiro mundo.
     Os atores são muito bons (a Netflix sabe escolher muito bem os atores de suas séries, sério). Temos uma diversidade de origens que não impede a excelência de todos eles. Temos, além de Lito e Nomi, a coreana Sun Bak (Doona Bae), o alemão Wolfgang Bogdanow (Max Riemelt), a islandesa Riley Blue (Tuppence Middleton), o queniano Capheus Van Damme (Aml Ameen), o americano Will Gorski (Brian J. Smith) e a indiana Kala Dandekar (Tina Desai).  
     A primeira cena é muito estranha, na verdade a série tem muitas cenas estranhas, algumas delas na vibe Game of Thrones (if you know what I mean). Mas a série vale muito a pena. Há cenas emocionantes e uma humanização dos personagens fora do comum. Sense8 é uma série única e inesquecível.

-Giu

Produtores:Andy Wachowski, Lana Wachowski, J. Michael Straczynski
Criadores: Andy Wachowski, Lana Wachowski, J. Michael Straczynski
Gênero: Drama/ Fantasia/ Ficção Científica/ Ação
Transmitida por: Netflix
No. de temporadas: 2
Status: Em produção
Tempo por episódio: ~50 min 
Ano de exibição: 2015 - Atualmente

20 de dezembro de 2015

Resenha livro Como (quase) namorei Robert Pattinson


     
Gênero: Jovem adulto / Romance/ Comédia
Autor: Carol Sabar
Páginas: 464
Ano de Publicação: 2011
Editora: Jangada
ISBN-13: 9788564850019

     "Quando abro os olhos, ali estou eu. Deitada de bruços na areia da praia. E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas". >>
Aos 19 anos, Duda é literalmente viciada na saga Crepúsculo. Já perdeu a conta de quantas vezes leu os livros da série e assistiu aos filmes. Através de um perfil secreto na internet, ela se comunica com outras fãs do Crepúsculo que, assim como ela, estão totalmente convencidas de que não há garoto no mundo que valha um dente canino do vampiro Edward Cullen.

     Sua obsessão ganha fôlego com uma temporada de estudos em Nova York, onde ela faz planos mirabolantes para conhecer pessoalmente Robert Pattinson, o ator que interpreta o vampiro nos cinemas. Mas, após um incidente com seus únicos (e insubstituíveis!) livros da saga, Duda entra em verdadeiro surto de desespero. Percebe, então, que uma mudança radical em seu comportamento “crepuscólico” é mais do que urgente.
     O que ela não esperava era conhecer Miguel Defilippo, seu vizinho na ilha de Manhattan, que é a cara do ator Robert Pattinson! Apaixonante, lindo, rico, misterioso e ambíguo, Miguel acaba se tornando um desejo mais inacessível para Duda do que o próprio astro de Hollywood.
     Uma história cheia de humor, aventuras e reviravoltas, para você chorar de rir!"

18 de dezembro de 2015

Filme O Cortiço (1978)

Capa do DVD
     "Moradora de um cortiço de propriedade do português João Romão (Armando Bógus), Rita Baiana (Betty Faria) é uma mulher expansiva e liberada. Ao se apaixonar por Jerônimo (Maurício do Valle), jovem lusitano recém-chegado ao Brasil, ela deflagra um jogo de paixões que acaba em tragédia. Baseado no romance de Aluísio de Azevedo, considerado sua obra-prima, esse romance narra, em sua linguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas."


     Assisti ontem a noite o filme pelo YouTube - a imagem é péssima, mas tudo bem - e me surpreende com a semelhança do mesmo com o livro homônimo. Muitos dos fatos relatos no livro escrito por Aluísio de Azevedo foram bem retratados, embora, como apontado por muitas críticas, os personagens foram erroneamente representados fisicamente. A principal crítica é com relação a atriz que representou Rita Baiana, Betty Faria, que, diferentemente como descrito no livro, é branca. Muitos interpretam isso como uma negação de um papel de destaque para negros, indicando racismo por parte do diretor, bem coerente já que foi nesse período que os negros começaram a ganhar papéis mais importantes nas novelas e filmes, não sendo muito recorrente.
     Embora respeite muito bem a história relatada no livro, o filme é extremamente cansativo, principalmente por ser um filme antigo. Muitas cenas são prolongadas, repetindo a mesma ideia, o que cansa os telespectadores, porém mesmo assim vale a pena assistir com a devida atenção, em especial aqueles que se preparam para os vestibulares.
     No entanto, um erro que me chamou bastante atenção no filme foi que João Romão foi retratado com menos intensidade do que no livro, não se apresentando toda a crueldade com que a personagem age no fim do livro para conseguir tudo aquilo que precisa para crescer ainda mais socialmente.
     Assim como já comentei na publicação que escrevi a respeito do livro (clique aqui para acessar), o filme retrata o lado animal do ser humano, respeitando o Naturalismo com alguns deslizes às emoções.
     Espero ter alimentado seu interesse para assistir ao filme e, caso assista, comente sua opinião! Obrigada!

Gênero: Romance
Direção: Francisco Ramalho Jr.
Ano de Produção: 1977
País de Origem: Brasil
Data de Lançamento: 1978
Distribuidora: Embrafilme
Duração: 110 minutos
Faixa Etária: 16 anos
Mais Informações: Filmes Épicos

Ana L

Obs.: Para saber mais sobre a minha opinião a respeito do livro, acesse aqui.

17 de dezembro de 2015

Saga Harry Potter, por J. K. Rowling

Gênero: Literatura Infanto-Juvenil
Autor: Joanne "Kathleen" Rowling (J. K. Rowling)
Páginas: Pedra Filosofal - 263 / Câmara Secreta - 287 / Prisioneiro de Azkaban - 348 / Cálice de Fogo - 583 / Ordem da Fênix - 703 / Enigma do Príncipe - 471 / Relíquias da Morte - 590
Ano de Publicação: 1997 - 2007
Editora: Rocco
ISBN-13: Pedra Filosofal - 978-8532511010 / Câmara Secreta - 978-8532511669 / Prisioneiro de Azkaban - 978-8532512062 / Cálice de Fogo - 978-8532512529 / Ordem da Fênix - 978-8532516220 / Enigma do Príncipe - 978-8532519474 / Relíquias da Morte - 978-8532522610


Livros da Saga Harry Potter
     "Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrenta, num duelo, o cruel Voldemort. 
       Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos."

     Embora esta seja a sinopse oficial da coleção, talvez por estar escrito apenas no primeiro livro da série, quando acreditavam que não seria um sucesso, escreveram de maneira estranha a história (principalmente a parte em que colocam que uma coruja resgatou-o da casa dos tios!), mas tudo bem, o que importa é que entendemos o texto (acho). Hahaha
     Essa foi a primeira coleção com mais de 3 livros que li. Escrevi até um post no blog quando pequena, relatando minhas primeiras observações (mais com relação aos filmes, e de maneira bem infantil, uma graça xD). Se tiverem interesse em ler ou dar uma olhadinha é só clicar aqui. ;)
     Bom, continuando - após aquele momento de melancolia -, a saga Harry Potter é conhecida no mundo inteiro, merecidamente, tanto pelos livros quanto pelos filmes, ambos muito bem feitos: uns com uma escrita brilhantemente realizada, fácil de ler e de imaginar cada pedacinho relatado; outros muito bem dirigidos e produzidos, com efeitos especiais bem semelhantes aos fatos descritos nas histórias (em parte graças a participação árdua da autora J. K. Rowling nas gravações e na escolha dos personagens, dificultando falhas muito comuns em outros filmes baseados em livros). 
Filmes da Saga Harry Potter
     O mais interessante de se ler os livros antes dos filmes (ou até mesmo depois de os assistir, não tenho muito problema com isso) é a possibilidade de se jogar "Encontre as Diferenças". É impressionante como há diferenças entre ambos que são imperceptíveis da primeira vez que se entra em contato com a série e se tornam chocantes ao se saber toda a história - até mesmo pequenos detalhes se tornam visíveis, juro! Aconselho, caso você já tenha lido ou assistido, a tentar fazer isso, se complementando com o resto da série, é bem divertido! 
     As únicas críticas que tenho a respeito da coleção são apenas com relação à produção: dos livros, o que mais me desapontou foi a maneira com que se relatou o combate final entre Voldemort e Harry Potter (muito breve, levando-se em consideração que a história demorou 7 livros pra ser finalizada de maneira tão simples); e dos filmes, o que mais me intriga são os cortes entre as cenas que, para alguém que leu os livros, tornam confusas as ligações entre um ato e outro (isso não era perceptível para mim da primeira vez que assiste, apenas recentemente percebi como era confuso). 
     De resto, não tenho o que reclamar. Sou fascinada por esta coleção e tenho certeza que, se você ainda não leu, saiba que esta foi a melhor história pensada dentro de um trem que viajava de Manchester a Londres e mais lida no mundo, tanto por crianças, quanto adolescentes e adultos.
     Boa leitura! Depois me conta o que achou de diferente entre os filmes e os livros ;)

Ana L