22 de janeiro de 2016

Cidades de Papel

Gênero: Literatura Estrangeira - Romance - Mistério
Autor: John Green
Páginas: 368
Ano de Publicação: 2013
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 978-8580573749


     "Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 
     Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia."

     Sei o que você está pensando: "Ai meu deus, lá vem falar de John Green, esquece", mas pense duas vezes antes de fechar a página ou seguir para o post seguinte. Apesar de muitos não gostarem do autor, dentre os motivos por ele tentar fugir do convencional, o que acaba sendo uma enrascada de vez em quando e não dando certo, todos deveriam dar uma chance a este livro, e vou explicar o porque.
     Quando me pediram para ler esse livro - mais por terem feito minha cabeça do que de fato por ter opinião própria a respeito - fiquei relutante, já que era uma obra de um autor muito comentado atualmente. Além disso, por eu ser a pessoa mais do contra que existe, o fato de todo mundo reclamar desse livro/autor me deixou ao mesmo tempo um pouco animada pra ler.
     A primeira vez que tentei a ler, não consegui passar do primeiro capítulo. Eu tava com a mente MUITO FECHADA, o que me faz recomendar a todos que nunca comecem um livro com qualquer preconceito anterior, lembre-se dele depois de ler. Na segunda vez, alguns meses depois, li em 3 dias, muito rápido pra mim (hahaha), e foi uma leitura deliciosa.
     Escrito de maneira leve e fácil, o livro proporciona todas as aventuras dos personagens com emoção e animação. No entanto, em alguns momentos, a linguagem fácil e animada da espaço a toques de filosofia do próprio artista a respeito de um estilo de gente a qual me identifiquei muito: pessoas como Margo. A filosofia do autor foi o que me encantou e me fez considerar o livro um dos meus favoritos do ano de 2015.
     Acredito que a maioria das pessoas se precipitam ao negar ler ou aceitar que alguém leia esse "tipo de livro", pois a maioria, por boatos que ouviram, tomam-nos como certos sem verificar por si só se estes são reais, 
     Sugiro que todos leiam e, quem sabem, se identifiquem tanto quanto eu com Margo Roth Spiegelman. Boa leitura!

-Ana L

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