23 de janeiro de 2016

Série Orange Is The New Black (original Netflix)


     "A série se desenvolve ao redor da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que mora em Nova York e é condenada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas a pedido da sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de New York, ficando noiva de Larry Bloom (Jason Biggs). Quando presa, Piper reencontra Alex, elas reanalisam seu relacionamento e lidam com suas companheiras de prisão."
      "Orange Is The New Black" é a série que, juntamente com "House of Cards", fez o Netflix ascender como produtora de séries e filmes, e como serviço. Desde que a série lançou, sempre quis ver, mas nunca dava tempo.
     Nas férias, por impulso, cliquei no primeiro episódio. Olha, a primeira cena é meio awkward, mas fora isso, o primeiro episódio é sensacional. Achei engraçado e interessante. O fim dele me fez querer ver o próximo e quando me dei conta já tava quase acabando a primeira temporada.
     As personagens são incríveis. Todas tem momentos cômicos bem como momentos dramáticos em que a série nos conta o passado delas e que crimes cometeram para estar ali. Isso eu amei; pensava que seria apenas narrado o que as colegas de cela de Piper fizeram, mas não. Eles fazem uso de flashbacks. É como se duas histórias ocorressem no episódio: do passado de uma das detentas junto com o presente de todas. Isso, combinado com a excelente atuação de todas as atrizes, faz a série incrível.
     O enredo por si só também é demais e prende a atenção. A mistura de comédia e drama na série nos fazem rir e chorar. A história é baseada no livro homônimo autobiográfico de Piper Kerman, mas a história da Netflix vai muito além das experiências de Piper, mostrando o cotidiano das presas e de quem as cercam.
     Obviamente, por ser uma penitenciária feminina, há cenas LGBT, contando com uma personagem transsexual Sophia Burset (Laverne Cox, também trans). Também há cenas a la Game of Thrones, mas hoje em dia isso tá ficando tão normal que, né?
     Cada temporada apresenta um diferente desafio para as encarceradas de Litchfield e o fim de cada temporada te deixa louco(a) por mais. A história também tem uma super vibe "Chicago", que é um dos meus filmes preferidos.
     Mas, o que mais me surpreende mesmo nessa série são os atores. Uzo Aduba, que representa Crazy Eyes, é um dos inúmeros destaques do programa, o que a rendeu um Globo de Ouro e um Emmy por melhor atriz convidada em série de comédia.
     Eu recomendo muito essa série. Juro que é uma das minhas favoritas, do tipo de me fazer sofrer profundamente pela demora da próxima temporada, que será liberada dia 17 de junho.  

-Giu

Produtores: Jenji Kohan
Criadores: Jenji Kohan
Gênero: Comédia dramática, Humor Negro, Crime, LGBT
Emissora (EUA/Brasil): Netflix
Temporadas: 3
Status: confirmada para 4ª temporada (17 de junho de 2016)
Tempo por Episódio: ~50min
Ano: 2013-presente
Lançamento: 11 de julho de 2013

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