30 de janeiro de 2016

Série Jessica Jones (original Netflix-Marvel)


     "Desde que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell's Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica."


     Essa era uma das inúmeras series que queria assistir mas não sabia quando poderia (quem que não tem uma lista quilométrica de séries pra ver hoje em dia, né?). Quando meu amigo recomendou, falando que era uma das melhores séries do Netflix, fui encorajada a movê-la para o topo da minha lista.
     Como ele tinha dito, os primeiros episódios são meio chatinhos e lentos, mas a partir do terceiro/quarto episódio fica MUITOOO bom. A série é bem estilo Marvel: ação e mistério. E também é muito girl power.
     A personagem principal, Jessica, tem aquele jeito irônico hilário e é literalmente forte e independente. Mas também nos é apresentada a Jessica frágil que ainda sofre com os traumas do passado, sofridos na mão de um ex-namorado manipulador, psicótico e muito perigoso que será o grande vilão da série que Jessica tentará parar. Por causa dessa coisa de namorado abusivo e a libertação da mulher, a série está sendo aclamada ainda que nela isso seja meio paranormal (você vai entender se assistir).
     Os outros personagens também são legais. O vilão, por exemplo, tem horas que você ama ele, mas heras que dá muita raiva dele. Achei legal como os personagens são apresentados como pessoas que se importam com Jessica, mesmo que ela recuse ter esses laços, e como isso vai formar uma espécie de "time" contra o vilão.
     A história, depois dos episódios lentos, me prendeu bem. Depois de conhecer o vilão e suas habilidades especiais dá para entender porque Jessica é paranóica em relação à ele.
     Tem algumas cenas meio violentas que dão um pouco de aflição. Também a série é gravada em ambientes escuros então eu recomendo assistir em um lugar com pouca luz se não não dá para enxergar nada.
Uma das frases sensacionais da série
     Diferentemente das outras series do Netflix, não há muitas cenas de sexo e nudismo (ainda bem porque essas cenas são muito awkward).
     Em relação ao universo Marvel, a serie se relaciona sutilmente com ele, mas ocorre sim nesse universo já que é mencionado o Hulk e o ataque que ocorreu em Nova York no filme Vingadores.
     Uma outra coisa que achei muito legal nessa série é que elas tem frases muito tipo vida! Sério, devem ter uns trilhares de GIFs no Tumblr sobre as frases da série.

-Giu


Produtores: Melissa Rosenberg, Jeph Loeb
Criadores: Melissa Rosenberg
Gênero: Ação, Aventura, Super-Heróis
Emissora (EUA/Brasil): Netflix
Temporadas: 1
Status: Renovada para 2ª temporada
Tempo por episódio: ~50min
Ano: 2015-presente
Lançamento: 20 de novembro de 2015

29 de janeiro de 2016

"Extraordinário" e "Auggie & Eu"


  • EXTRAORDINÁRIO (Wonder)

Gênero: Infanto Juvenil
Autor: R. J. Palacio
Páginas: 320
Ano de Publicação: 2013
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 978-85-805-7301-5

     "August (Auggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
     R. J. Palacio criou uma história edificante, repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade – um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo o tipo de leitor."


  • AUGGIE & EU (Auggie & Me)

Gênero: Contos e Crônicas
Autor: R. J. Palacio
Páginas: 326
Ano de Publicação: 2015
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 978-85-805-7841-6

     "A história de Auggie Pullman, o menino de aparência incomum que tem encantado milhares de leitores desde o lançamento do romance Extraordinário, em 2013, ganha agora novas perspectivas: Julian, Christopher e Charlotte, personagens da vida de Auggie, narram nos três contos reunidos no livro Auggie e eu seus encontros e desencontros com o amigo extraordinário.
O capítulo do Julian dá voz a um personagem controverso: o menino que liderava o bullying contra Auggie na escola. Enfim temos a oportunidade de entender o que o levou a agir dessa forma e o que Julian pensa das próprias ações. Em Plutão, o narrador é Christopher, o primeiro amigo de Auggie. Os dois meninos compartilham lembranças da infância e, apesar de terem se distanciado, aprendem que boas amizades sempre valerão um esforcinho a mais. Shingaling mostra Auggie pelos olhos de Charlotte, a única menina entre as três crianças escolhidas para apresentar a Auggie sua nova escola. Com ela entramos no universo das garotas e vemos como a chegada de Auggie afetou as relações entre elas.
     Para quem sente saudades do menino cativante de feições e personalidade extraordinárias e tem curiosidade em saber mais sobre sua história, Auggie & eu é um verdadeiro presente."



     Fiquei curiosíssima pela capa do primeiro livro (não que o segundo seja uma continuação, porque não é, "é um complemento" como diz o autor). Ninguém nunca tinha me sugerido ler, nem havia lido a respeito quando o encontrei na livraria. Pensei que talvez fosse um livro para crianças, ou algo do gênero... Mas uma coisa é certa: "Nunca julgue um livro(menino) pela capa(cara)". O segundo livro engloba 3 personagens que não possuem seus depoimentos escritos na 1ª edição. Uma delícia a autora ter feito isso, afinal muitos pessoas se apaixonaram pela história; prolongar um pouco mais (e deixar um pouco mais forte) mantem os fãs presentes, com certeza.
     Aprendi muito com estes livros. Talvez pelo fato de ter me identificado tanto com as personagens, me senti realmente ao lado de Auggie, sentindo seus problemas como se fossem meus. Sempre sonhei que as pessoas algum dia deixariam de se julgar pelo que veem e conheceriam uns aos outros primeiro. É claro que o mundo nunca chegará a essa perfeição, sejamos realistas, mas deixar de apenas levar tudo pela primeira impressão já é um bom começo, e é isso que o livro mostra. 
     R. J. Palacio conta a história dessa incrível criança na visão do próprio Auggie, intercalando a descrição com as visões dos demais personagens, capítulo por capítulo. Isso é o que deixa os livros ainda mais interessantes, já que abrangem tantas pessoas, possibilitando que cada leitor se encontre em um personagem e nas suas atitudes frente a Auggie, entendendo aqueles que não tomam as posturas perfeitas.
     Os livros são perfeitos para nos fazer repensar nossas ações e ver o mundo de um outro jeito, valorizando mais aqueles que são diferentes tanto fisicamente (como Auggie) quanto psicologicamente.
     A importância desse livro já foi constada em algumas escolas, inclusive na da minha prima, que mora nos Estados Unidos. A escola incentivou a leitura do livro para todas as turmas com idade de aproximadamente 10 anos, focando na ideia da inclusão e do combate ao bullying, temas muito presentes durante a leitura. Considera essa escola como exemplo, assim como os livros, claro.
     AMEI ambos os livros, e tenho certeza absoluta que, qualquer um que os ler, vai se apaixonar! Boa leitura, vale a pena ;)

-Ana L

28 de janeiro de 2016

Jurassic Park: Livro vs. Filme

  • LIVRO
Gênero: Ficção Científica
Autor: Michael Chrichton
Páginas: 507
Ano de Publicação: 1990
Editora: Aleph
ISBN-13: 978-8576572152

     "Uma impressionante técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Finalmente, uma das maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou-se realidade. Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público. 
     Até que algo sai do controle.
     Em Jurassic Park, escrito em 1990 por Michael Chrichton, questões de bioética e a teoria do caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela sobrevivência. O livro inspirou o livro homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos."


  • FILME

     "Um parque construído por um milionário (Richard Attenborough) tem como habitantes dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros, de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores."

Gênero: Aventura - Ficção Científica
Direção: Steven Spielberg
Ano de Produção: 1993
País de Origem: EUA
Data de Lançamento: 13 de Junho de 1993
Distribuidora: Universal Pictures
Duração: 2h02min
Faixa Etária: 10 anos
Mais Informações: AdoroCinema / JackIncongruente (sugiro que assista ao video, vale mais a pena: são 70 fatos e curiosidades a respeito do filme! Demais! Y en español...)

27 de janeiro de 2016

Desafios de leitura para 2016!

     Você está cansado de ter como uma das promessas de ano novo ler mais livros e nunca a cumprir direito? Então nós temos um jeitinho para ajudar.
     Uma coisa famosa hoje em dia são essas challenges (desafios) em que é dado a você vários objetivos para realizar dentro de um dia, mês ou ano, tem por exemplo pra exercício físico, desenhos, jogos e até pra leitura. Um dos que achei mais legal pra leitura foi um que vi no 9GAG que propõe ler livros em 2016 relacionados a certos temas (clique aqui para a tradução completa):

http://9gag.com/gag/a57P8MG

     Uma ferramenta legal para deixar esse desafio ainda mais sério e ao mesmo tempo divertido é o site americano Goodreads. Esse site, depois de criar uma conta, te dá a opção de marcar os livros que você leu como "lidos"  ou os livros que quer ler como "quer ler" e ainda os livros que está lendo como "lendo". Ele também te dá sugestões de livros conforme você vai marcando os livros que leu e os gêneros que tem interesse.
     Eles também possuem uma challenge que dessa vez é focada na meta de ler livros. Você coloca quantos livros você quer ler em 2016 e conforme vai marcando livros como lidos vai avançando no desafio. A única coisa chatinha é que tem que ir na página da challenge pra poder marcar o livro como lido em 2016, mas fora isso, acredito ser um desafio muito encorajador para a leitura, e ainda pode ser usado com o desafio apresentado acima (aí já dar para por como meta 40).
     O site ainda conta com um aplicativo para Apple e Android.
     Esse é o link da challengehttps://www.goodreads.com/challenges/show/3890-2016-reading-challenge. (Obs: deve-se criar uma conta primeiro para poder definir uma meta).
     Espero que a imagem e o site ajudem vocês a lerem mais durante esse ano de 2016!

-Giu, L, Ana L.

26 de janeiro de 2016

Resenha "Os mentirosos"

Mentirosos
Gênero: Suspense - Mistério
Autor: E. Lockhart
Páginas: 272
Ano de Publicação: 2014
Editora: Seguinte
ISBN-13: 978-8565765480
       
     "Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.
     Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu."

     Estou aqui hoje para falar de um dos livros mais sensacionais que eu já li. Se você nunca ouviu falar dele, me deixa te perguntar um negócio: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DA SUA VIDA?
     Primeiramente, não se deixe levar pela sinopse. Ela não expressa direito o que faz esse livro ser único, e não mostra o quão extraordinário ele é. Eu só o comprei pelo preço, e foram os quinze reais mais bem gastos da minha vida. 
     Cara, esse livro é muito muito muito muito muito bom. Agora que já deixei bem claro minha opinião, vou tentar te dar uma ideia sobre o que te espera.
     A escrita é única. De todos os livros que eu já li (o que é muito), eu nunca vi nada parecido. Tem uma pegada de um poema, mas é em prosa, e parece ser super elaborada, mas mesmo assim não é difícil de acompanhar. A leitura flui de modo surpreendente, mesmo que às vezes seja difícil de discernir as metáforas do que é literal.
     Sinceramente, no começo a história não tem nada demais. Só uma típica família desgastada, chamada Sinclair, onde as aparências são o que mais importa, e ninguém é verdadeiramente feliz. Até aí nenhuma novidade.


"Bem vindo à bela família Sinclair.
Ninguém é criminoso.
Ninguém é viciado.
Ninguém é um fracasso."

     O livro é narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Cadence. Ela sofreu um acidente, e não consegue se lembrar de nada do último verão que passou na ilha. Ela consegue ver através das "máscaras" dos parentes, e percebe o quão distorcido eles são. Além disso, agora ela tem que combater terríveis enxaquecas e as consequências do seu misterioso acidente. O ponto que eu quero chegar é: não é um livro divertido de ler. É um livro que te faz pensar. É um livro que te prende, mesmo sem você conseguir entender o motivo, e no final mexe com você.
     Esse livro definitivamente sai da mesmice. E o final com certeza não irá te decepcionar. Eu sei que eu estou falando demais sobre o final, mas ele ainda me deixa perturbada, e eu li esse livro a meses. COMO EU AMEI ESSE FINAL.
     Esse livro me fez desejar que a autora não tivesse escrito somente dois livros. A escrita é única, o jeito seco e denso é extraordinário, as metáforas em alguns capítulos são espetaculares, enfim, esse é um livro que eu releria e releria e releria e releria e releria e releria.



     "O silêncio é uma camada protetora sobre a dor"


     Meu último conselho? LEIA.

Kisses, -L

23 de janeiro de 2016

Série Orange Is The New Black (original Netflix)


     "A série se desenvolve ao redor da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que mora em Nova York e é condenada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas a pedido da sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de New York, ficando noiva de Larry Bloom (Jason Biggs). Quando presa, Piper reencontra Alex, elas reanalisam seu relacionamento e lidam com suas companheiras de prisão."
      "Orange Is The New Black" é a série que, juntamente com "House of Cards", fez o Netflix ascender como produtora de séries e filmes, e como serviço. Desde que a série lançou, sempre quis ver, mas nunca dava tempo.
     Nas férias, por impulso, cliquei no primeiro episódio. Olha, a primeira cena é meio awkward, mas fora isso, o primeiro episódio é sensacional. Achei engraçado e interessante. O fim dele me fez querer ver o próximo e quando me dei conta já tava quase acabando a primeira temporada.
     As personagens são incríveis. Todas tem momentos cômicos bem como momentos dramáticos em que a série nos conta o passado delas e que crimes cometeram para estar ali. Isso eu amei; pensava que seria apenas narrado o que as colegas de cela de Piper fizeram, mas não. Eles fazem uso de flashbacks. É como se duas histórias ocorressem no episódio: do passado de uma das detentas junto com o presente de todas. Isso, combinado com a excelente atuação de todas as atrizes, faz a série incrível.
     O enredo por si só também é demais e prende a atenção. A mistura de comédia e drama na série nos fazem rir e chorar. A história é baseada no livro homônimo autobiográfico de Piper Kerman, mas a história da Netflix vai muito além das experiências de Piper, mostrando o cotidiano das presas e de quem as cercam.
     Obviamente, por ser uma penitenciária feminina, há cenas LGBT, contando com uma personagem transsexual Sophia Burset (Laverne Cox, também trans). Também há cenas a la Game of Thrones, mas hoje em dia isso tá ficando tão normal que, né?
     Cada temporada apresenta um diferente desafio para as encarceradas de Litchfield e o fim de cada temporada te deixa louco(a) por mais. A história também tem uma super vibe "Chicago", que é um dos meus filmes preferidos.
     Mas, o que mais me surpreende mesmo nessa série são os atores. Uzo Aduba, que representa Crazy Eyes, é um dos inúmeros destaques do programa, o que a rendeu um Globo de Ouro e um Emmy por melhor atriz convidada em série de comédia.
     Eu recomendo muito essa série. Juro que é uma das minhas favoritas, do tipo de me fazer sofrer profundamente pela demora da próxima temporada, que será liberada dia 17 de junho.  

-Giu

Produtores: Jenji Kohan
Criadores: Jenji Kohan
Gênero: Comédia dramática, Humor Negro, Crime, LGBT
Emissora (EUA/Brasil): Netflix
Temporadas: 3
Status: confirmada para 4ª temporada (17 de junho de 2016)
Tempo por Episódio: ~50min
Ano: 2013-presente
Lançamento: 11 de julho de 2013

22 de janeiro de 2016

Cidades de Papel

Gênero: Literatura Estrangeira - Romance - Mistério
Autor: John Green
Páginas: 368
Ano de Publicação: 2013
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 978-8580573749


     "Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 
     Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia."

     Sei o que você está pensando: "Ai meu deus, lá vem falar de John Green, esquece", mas pense duas vezes antes de fechar a página ou seguir para o post seguinte. Apesar de muitos não gostarem do autor, dentre os motivos por ele tentar fugir do convencional, o que acaba sendo uma enrascada de vez em quando e não dando certo, todos deveriam dar uma chance a este livro, e vou explicar o porque.
     Quando me pediram para ler esse livro - mais por terem feito minha cabeça do que de fato por ter opinião própria a respeito - fiquei relutante, já que era uma obra de um autor muito comentado atualmente. Além disso, por eu ser a pessoa mais do contra que existe, o fato de todo mundo reclamar desse livro/autor me deixou ao mesmo tempo um pouco animada pra ler.
     A primeira vez que tentei a ler, não consegui passar do primeiro capítulo. Eu tava com a mente MUITO FECHADA, o que me faz recomendar a todos que nunca comecem um livro com qualquer preconceito anterior, lembre-se dele depois de ler. Na segunda vez, alguns meses depois, li em 3 dias, muito rápido pra mim (hahaha), e foi uma leitura deliciosa.
     Escrito de maneira leve e fácil, o livro proporciona todas as aventuras dos personagens com emoção e animação. No entanto, em alguns momentos, a linguagem fácil e animada da espaço a toques de filosofia do próprio artista a respeito de um estilo de gente a qual me identifiquei muito: pessoas como Margo. A filosofia do autor foi o que me encantou e me fez considerar o livro um dos meus favoritos do ano de 2015.
     Acredito que a maioria das pessoas se precipitam ao negar ler ou aceitar que alguém leia esse "tipo de livro", pois a maioria, por boatos que ouviram, tomam-nos como certos sem verificar por si só se estes são reais, 
     Sugiro que todos leiam e, quem sabem, se identifiquem tanto quanto eu com Margo Roth Spiegelman. Boa leitura!

-Ana L

21 de janeiro de 2016

Livro O Iluminado por Stephen King

 Gênero: Terror, Terror Psicológico
 Autor: Stephen King
 Ano de publicação: 1977
 Número de páginas: 288
 Editora: Suma de Letras
 ISBN-13: 9788581050485

     "Jack Torrence consegue um emprego de zelador em um velho hotel, e acha que será a solução dos problemas de sua família: não vão mais passar por dificuldades, sua esposa não vai mais sofrer e seu filho, Danny, vai poder ter ar puro para se livrar de estranhas convulsões. Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem: existem forças malignas rondando os antigos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um embate entre o bem e o mal terá de ser travado."
     Um tempo atrás escrevi sobre o filme O Iluminado. Confesso que o filme não me estimulou muito a ler o livro; não por ser ruim, mas porque queria conhecer as obras de Stephen King por alguma outra história. Tinha lido a sinopse de muitos livros dele e 'Doutor Sono" foi um dos que mais me interessei, mas descobri que era a continuação de "O Iluminado", então resolvi lê-lo, afinal o filme era bem legal.
     Lendo o livro entendi o porque de Stephen King ser tão conhecido no mundo de livros de terror. O livro tem partes que dão mesmo medo. Mas calma! Não é algo que fará você não dormir a noite. Tá mais pra uma narrativa que não é muito legal de ler no escuro.
     Mas posso dizer que o livro vai muito além do terror.
     Primeiramente acho que esse é um dos livros pioneiros em que uma criança possui poderes sobrenaturais. Danny, no livro, recebe muito mais foco do que no filme e é impressionantemente inteligente, parte por conta da iluminação, mas sério, tiveram momentos que eu fiquei boquiaberta com a sabedoria do menino.
     Também acho legal como o autor explora profundamente o psicológico dos personagens, mostrando porque eles estão agindo de certa maneira e como vieram parar na situação em que se encontram.
     Outra coisa que merece destaque é que mais pro final do livro algumas coisas acontecem simultaneamente e o jeito que são narradas não nos deixa confuso, evidenciando que o timing da narrativa é bem estudado.
     Conforme vamos chegando ao final da narrativa, a história vai ficando cada vez mais tensa, o que me deixou sem fôlego e louca pra saber o que ia acontecer com cada personagem. Essa parte do livro nos faz mergulhar de forma profunda na história, fazendo com que torçamos para uma resolução pacífica do grande conflito.
     Esse livro me fez, com certeza, querer ler mais e mais obras de Stephen King. Além de me encorajar ainda mais a ler "Doutor Sono".
     Eu super recomendo esse livro, principalmente se você está procurando por um livro de terror mais light.

-Giu

20 de janeiro de 2016

Shadowhunters - Netflix 2016

     "Clary Fray (Katherine McNamara) é uma adolescente de 18 anos que, sem querer, presencia o acontecimento de um crime. Mas este não é um crime como outro qualquer: três adolescentes cobertos com tatuagens estranhas são os responsáveis pelo assassinato, executado com armas que Clary nunca viu antes. Antes de ela conseguir fazer alguma coisa, os três justiceiros se apresentam para ela: Jace (Dominic Sherwood), Alec (Matthew Daddario) e Isabelle (Emeraude Toubia) são Caçadores de Sombras, responsáveis por proteger o mundo de vampiros, lobisomens e monstros que querem fazer o mal."

     O Netflix acaba de lançar uma nova série baseada em Instrumentos Mortais: Shadowhunters. Até agora, foi lançado apenas um episódio na plataforma de filmes, mas há a promessa de que a cada UMA SEMANA, um novo episódio será disponibilizado aos assinantes.
     Sem sucesso nas bilheterias, o longa "Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos" de 2013 ganha continuação no formato de série, com a torcida dos produtores e dos amantes dos livros para que seja um sucesso (e fiel à coleção). 
     Assistindo ao episódio piloto, fiquei super animada! A ideia da série e os atores foram muito bem escolhidos, aparentemente, e há muita ação, deixando os episódios de cerca de 40 min curtos demais. Achei interessante a maneira que apresentaram a série e como tudo aconteceu (adoro quando há digressões equilibradas, dá a impressão de situar melhor o tempo da história ao leitor/telespectador).
     Os únicos poréns que me fazem dar, entre 5, nota 4 à série são:
  1. Por ser uma história imaginária, alguns dos atores pareceram ter dificuldades (ao menos em 2 cenas, pelo que prestei a atenção) para manter o mais realista possível o momento em que Clary parece falar sozinha (no entanto, acabam parecendo forçados; mas nada muito irritante, garanto); 
  2. O básico do capítulo é aquela história de que a partir de tal idade, coisas fantásticas começam a acontecer na sua vida do nada, você descobre não ser quem você pensava ser - nem mesmo as pessoas a sua volta são quem você pensa que são. E essa descoberta só acontece depois de uma enrolação - como sempre - em que a personagem está ocupada demais para conversar com quem vai lhe informar isso sobre o assunto que ela quer tratar. Mesmiiiceeee...
     Sei que estou provavelmente julgando parte da história do livro, mas juro que assim que ler toda a coleção atualizo o post. Por enquanto, fiquem com a novidade e a sugestão que dou de assistir a nova serie do Netflix (distribuidora tal que vem lançando grandes sucessos). Aproveitem!

-Ana L


Produtores: Edward Decter, McG (recebeu muitas críticas com relação ao episódio piloto e os efeitos especiais), Robert Shaye, Marjorie David
Criadores: Edward Decter
Gênero: Drama - Fantasia - Ação
Emissora (EUA): ABC Family
Emissora (Brasil): Netflix
Temporadas: 1
Status: Em produção (um episódio por semana, fiquem atentos!)
Tempo por Episódio: ~42min
Ano: 2016
Lançamento: 12 de janeiro

19 de janeiro de 2016

Once Upon A Time

     "Na cidade fictícia de Storybrooke, no Maine, Regina (Lana Parrilla) é uma rainha má que rouba memórias graças à maldição obtida por meio de Rumplestiltskin (Robert Carlyle). Suas vítimas viveram, portanto, uma realidade imutável durante 28 anos, sem ter qualquer noção de sua idade. Todas as esperanças estão depositadas em Emma Swan (Jennifer Morrison), filha da Branca de Neve (Ginnifer Goddwin) e do Príncipe Encantado (Josh Dallas). Ela é a única pessoa com a capacidade de quebrar a maldição e recuperar as lembranças perdidas, pois foi transportada do mundo de conto de fadas antes de ser atingida pelo feitiço."

     Estou para escrever sobre essa série há muito tempo, mas queria esperar ficar mais em dia com a mesma pra relatá-la aqui. O problema foi que não aguentei assistir a série inteira... xD
     A 1ª temporada me deixou bem animada! A ideia estava fresca, cheio de personagens se descobrindo como parte de contos de fadas, adorava especialmente ver o antes (príncipes, bruxas e princesas) e depois (pessoas comuns). A cada episódio, era apresentado o passado de um ou mais personagens, o que tornava possível um jogo de adivinhação (conexão com os telespectadores) o que foi se perdendo nas demais temporadas, principalmente após a 2ª.
Alguns dos muitos personagens
     Foi durante a 2ª temporada que fui me cansando da série. Ainda haviam muitos personagens surgindo - o que foi tornando a história um tanto cansativa - e muitos mistérios para resolver. Não cheguei a assistir a 3ª temporada, a série começou a ficar confusa para mim.
     Outra coisa que me irritou muito nessa série foi a atuação de Jennifer Morrison, como Emma Swan. As reações dela em alguns episódios eram muito exagerados e as vezes até sem nexo com a cena, na minha opinião. Não gostava da maioria das cenas dela. No entanto, as suportava bem porque meu personagem favorito, o jovem Henry Mills (Jared Gilmore), estava sempre com ela, impressionante!
     Acredito que cada um tem sua opinião a respeito de cada tipo de série, mas, como eu particularmente não curti a série, sugeriria que não assistam, de verdade. Se tiverem curiosidade, vejam a primeira temporada, tenho certeza que logo vocês vão se cansar.

-Ana L.


Produtores: Adam Horowitz, Edward Kitsis, Damon Lindelof
Criadores: Adam Horowitz, Edward Kitsis
Gênero: Drama - Fantasia
Emissora (EUA): ABC
Emissora (Brasil): Sony Brasil
Temporadas: 5
Status: Em produção
Tempo por Episódio: ~42 min
Ano: 2011 - atualmente

18 de janeiro de 2016

Livro Magnus Chase e Os Deuses de Asgard - A Espada do Verão por Rick Riordan

 Gênero: Fantasia, Mitologia Nórdica, Aventura
Autor: Rick Riordan
Ano de publicação: 2015
Número de páginas: 448
Editora: Intrinseca
ISBN-13: 9788580577952

     "A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, usando de muito jogo de cintura para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
     As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve empreender uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos.
     Quando um ataque de gigantes do fogo o força a escolher entre a própria segurança e a vida de centenas de inocentes, Magnus toma uma decisão fatal.
     Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
     Com personagens já conhecidos do público, como Annabeth Chase, prima de Magnus, e deuses como Thor e Loki, Rick nos apresenta mais uma aventura surpreendente, repleta de ação e humor."


     Rick Riordan já nos ensinou de forma divertida mitologia grega com o memorável Percy Jackson e mitologia egípcia com as sensacionais Crônicas de Kane. Agora ele nos ensina de forma igualmente descontraída um pouquinho de mitologia nórdica (aquela do Thor e dos vikings) com Magnus Chase!
     Se você reconhece o sobrenome Chase de Percy Jackson você não está enganado; é de fato o mesmo sobrenome de Annabeth, ou seja há sim uma relação entre os personagens. E obviamente Rick vai explorá-la. Nesse livro, a Annabeth aparece já de cara. Além disso, há algumas referências aos personagens de Percy Jackson.
     Magnus Chase, que narra o livro, é muuuuuitoo engraçado, mais do que Percy e os irmãos Kane. Sério, tiveram partes do livro que eu ri de verdade. Ele tem momentos irônicos e momentos engraçados, principalmente ao descrever as situações embaraçosas que ele e seus amigos se encontram. Os títulos de cada capítulo, como em Percy Jackson, são hilários.
     Os outros personagens também são legais, não teve nenhum amigo de Magnus que não gostei. Aliás, é muito legal ver a diversidade que os personagens desse livro possuem: um dos personagens, por exemplo, é surdo, e outra é árabe.
     A história é bem legal, dá pra aprender um pouco de mitologia nórdica, da maneira correta, não do jeito cheio de erros dos filmes da Marvel (que aliás são citados no livro de forma cômica). Também é apresentado um pouquinho de cultura árabe.
     A aventura em que Magnus embarca é cheia de emoção com um desenrolar surpreendente. Mas não vou mentir pra vocês: a história lembra MUITO a de Percy Jackson, como se fosse a repetição de uma fórmula; mas também há umas partes originais que fazem com que valha a pena ler o livro. Mesmo as partes que lembram o livro de mitologia grega não são perda de tempo, afinal, quem não tem saudades do Percy?
     O próximo livro lança esse ano e pelo epílogo contido na "Espada de Verão" já dá pra perceber que essa série de livros promete!

-Giu

17 de janeiro de 2016

Um Grito de Socorro

Capa Oficial do Filme
     "Jochem (Stefan Collier) é um adolescente atormentado diariamente na escola por ser gordinho. Enquanto um grupo de colegas pratica bullying, outros, como Vera (Dorus Witte) e David (Robin Boissevain), tentam ajudá-lo, mas têm medo de enfrentar os valentões e sofrer represálias. Quando Jochem vai a uma festa com os colegas, é forçado a beber e não aparece no dia seguinte no colégio. David se sente culpado por não ter ajudado o menino e resolve, junto com Vera, procurar o amigo, mas pode ser tarde demais para prestar auxílio e pedir desculpas."

     Não conhecia este filme até ver a propaganda na Globo. No início, já achei fantástico quando vi que não era uma produção nem brasileira, nem estadunidense como geralmente é. Fiquei ainda mais interessada no filme quando descobri que o tema era o bullying, um assunto recente de nome - não de atitude - e ainda de pouca preocupação à sociedade, o que é um grande erro. O filme é baseado no livro "Spijt!", de Carry Slee.
     Assisti ao filme na emissora mesmo (espero que não tenham cortado algumas partes, como geralmente fazem, mas acredito que dessa vez não - ou nem tanto) e acho extremamente importante que todos assistam. O drama recebeu 13 prêmios em festivais por todo mundo e com grande merecimento.
Capa do Livro
     No filme, Jochem sofre com o preconceito dos adolescentes de sua idade e até de professores, sendo muitas vezes agredido verbalmente, fisicamente e até moralmente. Grande parte da escola o isola, fingindo não ver o que fazem com o garoto, enquanto que 2 personagens começam a tentar ajudá-lo, receosos, ainda, do perigo se voltar para eles. No meio do filme, há uma festa, onde Jochem pede ajuda a David (uma das personagens que se aproximam dele) e este não o ajuda, influenciado por outras preocupações. Os problemas maiores se iniciam com o fim da festa, quando, no dia seguinte, Jochem não aparece na escola e nem volta para casa.
     A maneira como o filme trata aqueles que fazem parte do bullying é intrigante e nos faz olhar a nós mesmo, já que podemos ter sido (ou ser) tanto os agentes, os passivos ou os observadores, que nada fazem para impedir que o que está errado pare de ocorrer, muitas vezes por medo das agressões se voltarem para nós. A personagem que mais me irritou - mais até que os próprios adolescentes que praticavam o bullying diretamente com o jovem - fora o professor, que muitas vezes apoiava os meninos a xingarem Jochem, o que parece um absurdo mas muitas vezes pode acontecer.
     O filme tenta retratar com o máximo de fidelidade a realidade de muitos jovens nas escolas, denunciando um problema que ainda precisa ser muito abordado para que desapareça de vez, como se fosse uma doença (o que não deixa de ser, já que atinge muitas pessoas gerando sintomas diferentes, sendo o único remédio enxergar as injustiças que acontecem).
     Acredito que este seja um filme extremamente importante, e que deve estrar em contato com o máximo de pessoas possível, por ser algo muito presente no cotidiano de muitas escolas do mundo (incluindo o Brasil).

-Ana L.

Obs.: *ALERTA SPOILER* Muitas das pessoas que criticaram o filme apontaram o fim do mesmo como o problema. No entanto, na minha opinião, isso é incoerente. A partir do momento que o ser humano se sente responsável por algo ruim ter acontecido, o arrependimento bate e dura muito tempo, sendo muitas vezes necessário tomar qualquer atitude, por mais simples que seja, para nos fazer sentir melhor. Apesar de ter sido uma cena simples, para aquelas pessoas que estiveram presentes durante toda a vida de Jochem, era o mínimo que podiam fazer para lhes pedir "desculpas" por não terem feito o suficiente para o ajudar.


Gênero: Drama / Família
Direção: Dave Schram
Ano de Produção: 2013
País de Origem: Holanda
Data de Lançamento: 20 de junho de 2013 (estreia mundial)
Distribuidora: Dutch Filmworks
Duração: 95min
Faixa Etária: 12 anos
Mais Informações: Filmow / Site Oficial
Trailer: Site Oficial

16 de janeiro de 2016

Rollerball (1975 e 2002) - Original X Regravação

  • Rollerball - Os Gladiadores do Futuro (1975)


     "Em uma sociedade do futuro na qual não há mais guerra e os países foram substituídos por corporações existe Rollerball, um violento jogo criado para aliviar as tensões e controlar a população, demostrando a futilidade do individualismo. É um jogo extremamente difícil, criado para não ter ídolos. No entanto, Jonathan E. (James Caan), o maior astro deste jogo, desafia as normas estabelecidas pelo poder e recusa a se aposentar. Então as regras do jogo são drasticamente mudadas, para destruí-lo ou matá-lo."

Gênero: Ficção Científica/ Ação
Direção: Norman Jewison
Ano de Produção: 1975
País de Origem: EUA - Inglaterra
Data de Lançamento: 25 de junho de 1975 (EUA), data desconhecida no Brasil
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 2h05min
Faixa Etária: 12 anos
Mais Informações: Adoro Cinema

  • Rollerball (2002)
     "No futuro próximo, a necessidade do público por atrações mais fortes e violentas faz surgir um novo tipo de esporte, o Rollerball. Esta modalidade de entretenimento mistura velocidade, perigo e estratégia em equipe, o que eleva Jonathan Cross (Chris Klein) a categoria de estrela mais popular do fenômeno. Junto de sua equipe, Marcus Ridley (LL Cool J) e de Aurora (Rebecca Romijn), eles conseguem todas as mordomias que o dinheiro pode proporcionar e, ao mesmo tempo mantém o público satisfeito com sua dose diária de emoções. O criador do novo esporte, Petrovich (Jean Reno), vê novas possibilidades de aumentar o sucesso e consequentemente os ganhos, ao alterar as regras tornando tudo ainda mais perigoso e mortal. Aliado a ânsia de lucros das grandes emissoras e patrocinadores, logo o esporte será praticado sem regras, levando a audiência ao delírio e fortuna e morte para os jogadores."

Gênero: Ficção Científica/ Ação
Direção: John McTiernan
Ano de produção: 2001
País de Origem: Estados Unidos - Alemanha - Japão
Data de lançamento: 09 de agosto de 2002
Distribuidora: Columbia TriStar
Duração: 98 minutos
Faixa etária: 14 anos
Mais informações: Wikipédia


     O primeiro filme que assisti foi a regravação, que como em praticamente todos os casos, foi muito criticada e teve baixos índices de bilheteria. Ao contrário de muitos, eu adorei o filme. Não achei a gravação das mais excepcionais, mas a história é fantástica! Conforme as coisas vão piorando pro lado dos protagonistas, o verdadeiro antagonista vai dando as caras, tornando o final surpreendente (e esperançoso!).
     Em ambos os filmes, o objetivo final é o mesmo (sendo mais eminente na regravação), porém todo o resto do enredo difere, principalmente com relação aos personagens e às pistas que são entregues para se descobrir quem é o vilão da história. No original, o protagonista vai percebendo por si só que há coisas erradas acontecendo, criando um verdadeiro herói desde o início. No filme mais recente, como grande parte das personagens é mais jovem (assim como o protagonista), este só percebe que estão manipulando-o ao ser avisado por alguém que ama, iniciando seu raciocínio para resolver isso.
     Outra coisa que os difere é que no filme de 1975 o protagonista não tenta fugir para se salvar junto com seu amigo, enquanto que na regravação isso ocorre, o que acabou apontando o quão poderoso o antagonista era pelo modo que impediu que isso ocorresse. No entanto, a falta de uma cena como essa não afetou a força do vilão no filme original, já que outras cenas puderam demonstrar (talvez com mais sutileza, mas bem evidente) o controle do antagonista sobre as pessoas. Fantástico, os dois!
     Como os dois filmes são muito divergentes, vale a pena assistir aos dois (eu sugeriria assistir a regravação antes do original). Quem sabe assim começamos a perceber quem são os nossos verdadeiros inimigos...


-Ana L

15 de janeiro de 2016

Labirinto - A Magia do Tempo (#David Bowie)

     "Frustrada por ter de cuidar do irmão caçula enquanto seus pais estão fora, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly) sonha em se livrar da criança, que não para de chorar. Atendendo seu pedido, o Rei dos Duendes (David Bowie), personagem de um dos livros de Sarah, ganha vida e sequestra o bebê. Arrependida, a menina terá de enfrentar um labirinto e resgatar o irmão antes da meia-noite para evitar que ele seja transformado em um duende."

     Em homenagem ao grande artista que nos deixou esta semana, assisti uma das suas obras mais conhecidas que marcou a minha infância (embora tenha sido produzido muito tempo antes de meu nascimento) e de muitas outras pessoas. Seguindo a ideia genial de uma das apresentadoras do MTV, aproveitei e apresentei o "Camaleão do Rock" a meu irmão, que ainda não conhecia e já ficou apaixonado pela figura.
     Faço aqui um Top 10 do porque (re)assistir ao filme, com alguns dos pontos que mais gosto do filme e que, com certeza, também serão suas partes favoritas! Ainda bem que David Bowie deixou grandes obras para nos deliciarmos e lembrarmos dele sempre.

1- HISTÓRIA
     Uma das coisas mais interessantes do filme é a história: diferente de qualquer outro filme dirigido à crianças, não há princesas ou super heróis eminentes. Fantástico e criativo, por mais cansativo que seja em alguns momentos (tenho um pouco de problema com filmes antigos), é impressionante o quanto chama a atenção e como foi bem trabalhado e pensado.

2- PERSONAGENS
     Há MUITOS personagens!!! A maioria deles são fantoches e marionetes, o que deixa ainda mais incrível a produção. Eles são essenciais e diferentes de qualquer coisa já vista antes (com exceção do cachorro hahaha).

3- LIÇÃO DE VIDA
     Como todo filme de criança, é possível tirar lições de vida que - talvez por ser tão diferente dos demais filmes infantis e por ter toques de realidade ao longo do drama - são praticamente evidentes. Dentre elas: Se criar um problema, tente resolve-lo, não importa quantos obstáculos apareçam, persista no seu objetivo, por mais impossível que pareça.

4- CENÁRIOS
     Todas as cenas que aparecem no filme são incríveis. A casa em que Sarah mora com seu pai, seu irmão e sua madrasta é linda, rica em detalhes e charme. O labirinto é surpreendente, cheio de pedaços diferentes, muros e paredes que mudam do nada, passagens, perigos, personagens... Dá vontade de ver todos os detalhes da filmagem e produção desse cenário! Outras duas cenas que AMO são a do baile e do labirinto ilusionista (muito bem feito!).

5- TRILHA SONORA
     Todas as músicas do filme foram cantadas por David Bowie que, no mesmo ano de lançamento, produziu um disco especial do drama. Adorei as cenas em que ele canta, muito legal!



6- ROUPAS
     As vestimentas e estilos das personagens reais (não dos fantoches) são perfeitos. As roupas dos pais de Sarah são MUITO anos 70-80! E o mais legal dessa parte do filme é ver o quanto a roupa do Rei dos Duendes contrasta com as vestes normais da época (especialmente a roupa do baile, que é tão maravilhosa quanto as suas vestes "normais" de rei).


7- LABIRINTO ILUSIONISTA
     Cara, juro, essa foi minha cena favorita. Incrível como eles esquematizaram as cenas de maneira tão semelhante à obra pela qual se basearam! Me deu até agonia a caçada de Sarah pelo irmãozinho Toby (por acaso, o nome dele ia ser Freddie, mas o bebê que utilizaram no elenco só respondia quando chamavam ele pelo seu nome verdadeiro, mudanças básicas).

8- SARAH
     É incrível como essa garota é sacaneada pelo Rei dos Duendes pra não encontrar seu irmãozinho. Teve cena que fiquei com dó dela e não acreditava no quanto ela é persistente, nossa.

9- AMIGUINHOS DE VIAGEM
     Uma das partes mais fofas do filme são os amigos que a Sarah consegue ao longo do filme. Dá ate pra assimilá-los com pessoas próximas a nós, principalmente devido as suas características tão individuais.

10- DAVID BOWIE
     Isso é um motivo extremamente relevante para se assistir ao filme, com certeza. Além disso, ele está LINDO na minha opinião, vale a pena! ;)


-Ana L

Gênero: Fantasia - Aventura - Infantil
Direção: Jim Henson 
Ano de Produção: 1986
País de Origem: Reino Unido / EUA
Data de Lançamento: 25/12/1986
Distribuidora: Columbia TriStar Filmes
Duração: 1h41min
Faixa Etária: Livre
Mais Informações: AdoroCinema

14 de janeiro de 2016

Para Elisa

     "Uma aluna recém-formada tenta ganhar dinheiro como babá, mas é contratada por uma senhora idosa estranha para cuidar de uma mulher louca que a vê como um brinquedo." - Sinopse Netflix

     "Para Elisa" é um filme espanhol que me surpreendeu. Logo de início (desculpe o preconceito), já esperava que seria um filme ruim e mal feito, provavelmente, mas me enganei completamente.
     O filme conta como foi o primeiro trabalho de Ana (Ona Casamiquela) como babá, afim de conseguir os 1000 euros necessários para sua viagem de formatura. Chegando na casa da sua primeira cliente, é recepcionada pela maluca Diamantina (Luisa Gavasa) que, ao longo do filme, vai mostrando sua personalidade perigosa e cruel. Ao ser apresentada a Elisa (Ana Turpin), Ana percebe que há lago de errado, ao ver que Elisa não é uma criança como esperava. Alex (Jesús Caba), seu namorado, e sua amiga Úrsula (Sheila Ponce) percebem que há algo de errado quando Ana não atende o celular depois de horas.
     Achei o filme extremamente agoniante em algumas partes (o que é ótimo por ser um filme de terror) e até mesmo desesperador, com aquela torcida pela personagem principal. Uma das coisas que mais achei legal nesse filme é que, diferentemente de outros filmes de terror, a parte de enrolação é curta e bem interessante, sem aquele ar de pessoas fofinhas e simpáticas (na verdade, as personagens são bem o oposto disso).
     As únicas críticas que tenho a respeito do filme são que a introdução dos atores, patrocinadores e demais informações foi longo demais (bem previsível, já que se trata de um filme de festival); achei a atuação da Ana (Ona Casamiquela) meio ruim em algumas cenas, pois dava um ar de superior e esnobismo sem sentido, principalmente no inicio do filme (nas cenas de perigo a atuação é justificada se levarmos em consideração o estado em que ela é deixada presa); e, na minha opinião, a cena em que Elisa arranja um jeito de fazer Ana desistir de fugir me pareceu bem falsa (não sei, nunca presenciei uma cena daquelas pra saber o que acontece de verdade).
     A atuação da maioria dos personagens é incrível, principalmente das atrizes que interpretam Elisa e Diamantina. Achei a atuação do Alex especialmente engraçada, principalmente ao ver como ele age depois do passado de traficante de drogas (talvez um pouco exagerado e irreal, mas divertido mesmo assim).
     Espero que tenha te convencido a assistir esse filme porque, juro de pé junto, que vai valer a pena. Adorei mesmo!!! E pra quem curte alguns detalhes de Making Off, acessem o segundo site indicado abaixo em "Mais Informações", nem acredito que encontrei isso (são poucas coisas, mas achei o máximo!).

Obs.: O nome do filme é semelhante a uma das maiores sinfonias de Beethoven (e uma das minhas favoritas pra tocar): Für Elise. Muitos acham a música meio macabra e assustadora, talvez este seja um dos motivos para colocarem o mesmo nome no filme. No entanto, eu não acho que seja tão aterrorizante assim, considero até alegre! Mas vai de cada um e de cada interpretação.


-Ana L

Gênero: Suspense - Terror Psicológico
Direção: Juanra Fernández
Ano de Produção: 2012
País de Origem: Espanha
Data de Lançamento: 04/10/2012 (EUA, Mile High Horror Film Festival)
Distribuidora: Primer Cinquena
Duração: 75 min
Faixa Etária: 16 anos
Mais informações: IMDB / Daniel Jarque
Trailer: YouTube