8 de fevereiro de 2016

Resenha Livro Magnus Chase e os Deuses de Asgard: a Espada do Verão


A Espada do VerãoAutor: Rick Riordan
Gênero: Infanto Juvenil, Fantasia, Mitologia Nórdica
Número de páginas: 448
Ano de publicação: 2015
Editora: Intrínseca
ISBN-13: 9788580577952

     "Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...
     A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
     As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica."


     Okay, vou ser sincera com você: como uma boa semideusa, eu só comprei esse livro porque disseram que o tio Rick tinha escrito sobre a Annabeth. Não é algo que eu me orgulho, mas com certeza eu não me arrependo. Mas, antes que você crie esperanças (aliás, se por acaso você não faz ideia do que eu estou falando corra para a livraria mais próxima de você e compre os livros de percy jackson, grata), a Annabeth quase não aparece muito.
     A história é sobre Magnus, um menino que perdeu a mãe e desde então é morador de rua. O que eu gostei bastante foi do sarcasmo dele, que ficou bem presente já que é ele quem narra a história em primeira pessoa.

"Finalmente, paramos em frente à porta onde estava escrito MAGNUS CHASE.
Ao ver meu nome gravado em ferro, rodeado de runas, comecei a tremer. Minhas últimas esperanças de que tudo aquilo fosse um erro, uma pegadinha de aniversário ou uma confusão cósmica evaporaram. O hotel estava me esperando. Tinham escrito meu nome corretamente e tudo."
     Magnus vive uma vida normal, até ser atacado no seu aniversário de dezesseis anos por um gigante nórdico do fogo. Depois disso, as coisas só vão por "água abaixo". Ele descobre que a salvação de toda a humanidade depende dele e de algum objeto místico.
     Aliás, por mais que eu tenha adorado o livro, não consegui me segurar e acabei comparando com o livro Ladrão de Raios diversas vezes, desculpa tio Rick, você sabe que eu te amo, mas cara, teve uma falta de criatividade deprimente nesse livro. Se você generalizar as coisas, irá perceber que as histórias são idênticas. Garoto aleatório (Percy e Magnus) que não tem a ver com absolutamente nada, mas tem que achar um objeto mágico (a espada e o raio), e tem uma profecia, e tem que evitar o fim do mundo, arma que se transforma num objeto comum, etc etc etc. Mas ainda assim, sempre que Percy Jackson era citado indiretamente batia um sentimento de nostalgia que meu deus.
"A espada pulsou, quase como se tivesse rindo. Imaginei-a dizendo: Uma caneta que vira uma espada. É a coisa mais idiota que já ouvi."
     Em falar na espada, ela é definitivamente meu personagem favorito haha. Os outros personagens são okay, eu sinto que a história deles podia ter sido aproveitada um pouco mais, mas talvez isso aconteça porque o livro todo é narrado pelo ponto de vista do Magnus.
     A escrita não me prendeu exatamente, mas não foi um obstáculo. É aquele tipo de leitura que não te faz devorar as páginas como se esse fosse uma fonte de água infinita no meio do deserto mas ao mesmo tempo você não termina a leitura no próximo século.
     O que me complicou um pouco foi a mitologia nórdica. Cada nome é grotesco, e até cordas tem um nome gigante. Ah, e as vezes a mesma coisa tem vários nomes: um normal, um complicado, um impossível e por aí vai.
     Uma coisa que me deixou um pouco frustrada é que esse livro é para pessoas na faixa etária dos doze então isso me incomodou um pouco, porque tinha uns trechos meio infantis. Então, se você leu quando era pequena(o) PJO, provavelmente irá sentir isso também.
     Esse livro não se tornou um dos meus livros preferidos, mas não me arrependi de o ter lido. Se você quer conhecer um pouquinho sobre mitologia nórdica ou quer rir de maneira estranha enquanto lê um livro, esse aqui é ideal para você.


Kisses, -L

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